Ônibus
que levava o ex-presidente foi alvo de pedradas na passagem por São Miguel do
Oeste (SC)
Diante
de um novo ataque com pedras, ovos e tentativas de bloqueio à Caravana de Lula
em São Miguel do Oeste (SC), o deputado federal Paulo Pimenta (PR-RS) denuncia
que está ocorrendo conivência da polícia com as ações dos manifestantes
contrários ao ex-presidente.
Em
conversa com o Sul21 por telefone, Pimenta, que está acompanhando a caravana,
disse que, na passagem por São Miguel do Oeste, manifestantes tentaram trancar
a rodovia, forçando que os ônibus reduzissem a velocidade, quebraram os
limpadores de para-brisas dos veículos, atiraram ovos para dificultar a
visibilidade dos motoristas e depois jogaram pedras nos veículos. “O que
evidentemente poderia ter provocado uma tragédia. Não aconteceu um acidente por
um detalhe”, disse Pimenta.
O
deputado federal destaca que estas ações criminosas vêm se repetindo desde o
início da Caravana de Lula pelo Sul, em Bagé, no último dia 19, e que, em São
Miguel do Oeste, viu policiais rindo em vez de agirem para coibir as agressões.
“Policiais assistiram e riram de tudo que estava acontecendo, claramente
colocando em risco a vida do presidente Lula e da comitiva”, disse Pimenta.
Ele
ainda diz que ele próprio entrou em contato com o ministro da Segurança
Pública, Raul Jungmann, e que o PT já comunicou sobre os incidentes e os planos
de ataque à caravana para as policias militares e superintendências da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), mas que não há um monitoramento e ação preventiva
dessas instituições para prevenir os ataques. “Há uma conivência. As polícias
já identificaram quem são os donos dos caminhões que estão acompanhando desde
Bagé? Estão monitorando os grupos que estão se organizando por redes sociais
para atacar a caravana? No momento da ação, a polícia simplesmente assiste sem
qualquer tipo de iniciativa”, afirmou.
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