Com 96% das urnas apuradas, os candidatos do governo de Nicolás Maduro venceu em 17 dos 23 estados venezuelanos e a oposisição, em cinco. Um estado, Bolívar, tem votação apertada e não era possível, até a madrugada, antecipar o vencedor.
Dos
votos totais, o Partido Socialista Unificado da Venezuela teve 54% dos votos e
o comparecimento, para os padrões de voto não-obrigatório – foi de 61%. Nos
EUA, paradigma da “democracia ocidental”, o comparecimento, nas duas últimas
eleições presidenciais, foi de 47%.
Um
dos mais importantes líderes do “chavismo”, Diosdado Cabello, vice-presidente
do PSUV já anunciou que o partido pede que todas as urnas (são eletrônicas, mas
com voto impresso também, ao contrário das brasileiras) sejam auditadas para ratificar
a veracidade dos resultados.
A
comunidade internacional rejeitou as eleições que tanto exige na Venezuela, A
mídia local e mundial desenha Maduro e o chavismo como um pequeno aglomerado de
fanáticos furiosos.
E
ganharam as eleições, sobre as quais não houve nenhuma denuncia de fraude
flagrante e cujos resultados são oferecidos à auditagem.
É
nítido que a maioria dos venezuelanos perdeu a paciência contra o estado de
agitação e conflito permanente que a oposição vem mantendo há anos.
Claro
que vão continuar sabotando, mas o resultado das eleições, se a comunidade
sul-americana não estivesse dominada pela diplomacia ideológica do Brasil e da
Argentina, poderia ser um ponto de partida para a pacificação do país vizinhos.
http://www.tijolaco.com.br/blog/maduro-vence/
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