Poucos
anos atrás, tão desonestas quanto costumam ser todas no mercado de grandes
obras de engenharia, as construtoras brasileiras eram, a rigor, o único setor
industrial em que o Brasil tinha projeção mundial.
Para
os transtornados que acham que isso acontecia por conta do apoio dos governos
petistas ou que ocorria com países “vermelhos” por razões ideológicas, duas
informações para “perder o rebolado” em relação a empresa que tomaram com o
símbolo o pecado.
Em
1985, ainda no governo militar, 30% dos negócios da Odebrecht eram no exterior.
Em 2016, já em pleno caso Lava Jato, conquistou um novo contrato em Miami, nos
Estados Unidos, para a revitalização de duas vias se cruzam próximas ao
aeroporto internacional da cidade, por onde passarão muitos “coxinhas” a caminho de sua Meca.
O
Brasil, portanto, construiu gerações de engenheiros e técnicos com a maior
capacidade e, depois de ter jogado fora as empresas nacionais, chamando
empreiteiras estrangeiras, vai jogar fora também a oportunidade de brasileiros
trabalharem em posições qualificadas.
A
Folha anuncia que o Governo vai liberar indiscriminadamente os vistos de
trabalho para todos os engenheiros que multinacionais contratadas para obras
aqui quiserem trazer.
Não
precisam contratar pessoal técnico, nem para projeto, nem para execução.
Vaga,
se quiser, de peão: pedreiro, servente, carregador, faxineiro, e por aí vai.
Com
todo o respeito a estes profissionais honrados, a elite brasileira acha que
servimos mesmo só para isso.
http://www.tijolaco.com.br/blog/destruir-engenharia-nacional-foi-um-passo-agora-e-ter-engenheiros-estrangeiros/
Nenhum comentário:
Postar um comentário