No
site do Conjur, uma matéria reveladora de que se acabou a onipotência- embora
não o poder – de Sérgio Moro.
Por
unanimidade, os integrantes da turma (a 8ª
do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para onde vão os recursos das
sentenças do juiz curitibano) decidiram
oficiar (a) Moro para que ele pare de
oferecer benefícios em processos sobre os quais não tem competência.
Segundo
eles, Sergio Moro “tem tentado amarrar
as instâncias superiores” às suas decisões ao fazer acordos com delatores da
operação “lava jato”. Em pelo menos duas oportunidades Moro determinou como
seria o cumprimento da pena de réus condenados com apelações pendentes de
julgamento pela corte, diz o Conjur.
A
discussão aconteceu quando o colegiado julgava a apelação que resultou na
absolvição de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e na manutenção de uma
condenação a 20 anos de prisão a Renato Duque, ex-diretor da Petrobras. O
relator da apelação, João Paulo Gebran Neto, levantou questão de ordem porque,
no dia anterior, Moro havia concedido benefícios a Duque em outro processo, mas
vinculando o cumprimento da pena que seria definida naquele caso.
Gebran,
como se sabe, era o maior defensor de Moro, seu amigo pessoal, mas acha que
Moro passou dos limites definindo, no caso de Renato Duque, que todas as penas que tinha ou viesse a ter
ficariam condicionadas ao que ele achava que deveria ter, em um futuro e apenas
possível acordo de delação premiada.
Depois
de três anos de acocoramento das instâncias superiores – os desembargadores
federais e os ministros do Supremo – o “império Moro” dá sinais de fraqueza.
Daqui
a dois meses, suas tropas auxiliares do Ministério Público começarão a ser
desmontadas, como já estão sendo as suas forças policiais.
A
condenação de Lula parece, cada vez mais, destinada a ser seu canto de cisne.
No Tijolaço
http://www.contextolivre.com.br/2017/07/moro-ja-nao-e-mais-intocavel.html
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