O
pavãozinho de Curitiba resolveu sequestrar os bens de Lula. Encontrou três
apartamentos em São Bernardo do Campo e um terreno no Riacho Grande, além de um
Ômega 2010 (não gosto do modelo) e uma Ranger 2012 (idem).
Na
lista, não aparece o “bem” que resultou em sua condenação, o triplex no
Guarujá. Nem sítio algum. O triplex foi confiscado na condenação, mas a Justiça
ainda não achou o dono para comunicá-lo do fato — detalhe irrelevante.
Portanto, ele continua lá, onde sempre esteve, e vazio, como sempre esteve.
Não
sei bem o que o magistrado pretende com esse confisco, além de dar sequência a
uma perseguição abominável ao seu alvo predileto, seu objeto de onanismo, o
combustível que lhe faz levantar todos os dias pela manhã para dar o nó na
gravata preta sobre a camisa idem.
Mas
me chamou a atenção o desprezo por um dos veículos do ex-presidente, que como
chefe do maior esquema de corrupção da história do planeta conseguiu amealhar
patrimônio decididamente invejável: além de três apês e um terreno no ABC, um
incrível Ômega, uma possante Ranger e uma… INACREDITÁVEL PICAPE FORD F1000
1984!!!!
Caralho,
uma F1000! E 1984! DIESEL, PORRA!!!! IGUAL A ESSA AÍ EMBAIXO!!!!
Não
sei o estado dela, porém. Tomara que esteja linda como essa da foto que achei
na internet.
De
fato, Lula roubou muito. É notória a preferência, na história dos grandes
larápios de dinheiro público do planeta, por apês em Bernô e terrenos no Riacho
Grande, assim como por caminhonetes usadas.
Aliás,
queria dizer uma coisa. Esse negócio de avião, helicóptero, casa de 20 mil
metros nos Jardins (com muros imaculados e IPTU sonegado), mansão em Campos do
Jordão (com terreno invadido para colocar o gerador), apartamento em Miami (não
declarado), estúdio em Paris, cobertura na Vila Olímpia, contas na Suíça,
joias, Porsches, Ferraris, Lamborghinis, iates, lanchas… Sério, alguém acha que
isso pode ser fruto de dinheiro sujo? Isso é coisa de jeca, mesmo, de novo-rico
que curte um Romero Britto, sua arte.
Roubalheira
de gente grande resulta em uma F1000 1984, que o pavãozinho de Curitiba,
inclusive, decidiu não confiscar. No seu despacho de sexta-feira, que veio à
tona hoje, está lá, com todas as letras: “A constrição do veículo Ford F1000,
de 1984, indefiro pela antiguidade do veículo, sem valor representativo”.
Gostaria
de me ater a este rasgo de generosidade do togado do rosto quadrado, uma vez
que é área na qual milito, a dos automóveis e afins.
COMO
ASSIM, UMA F1000 NÃO TEM VALOR REPRESENTATIVO? DE QUE PLANETA VEIO ESSE
CIDADÃO? COMO PODE DIZER ISSO DE UM CLÁSSICO DA FORD, QUE VEIO PARA DESBANCAR A
D10 DA CHEVROLET E FEZ DAS PICAPES UM SONHO DE CONSUMO DOS JOVENS URBANOS,
TIRANDO-AS DAS ESTRADAS POEIRENTAS DO BRASIL?
Nota-se
que o meritíssimo não entende um caralho de carro, entre outras coisas.
Publicado
no Facebook de Flávio Gomes.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/entre-outras-coisas-moro-nao-entende-de-carro-por-flavio-gomes/
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