Separei
e editei um trecho do depoimento do velho Emílio Odebrecht, onde se diz o que
não li, com todas as letras, escrito em nenhum dos jornais e revistas, embora
seja uma absoluta verdade.
É
o que ele fala, e com conhecimento óbvio de causa, sobre os métodos de
funcionamento do sistema político brasileiro e o conhecimento geral de todos na
mídia e no Judiciário, sobre como ele funciona.
Funciona
– no presente, não no passado – e funcionará, porque as mudanças que se tende a
fazer são para liberar o dinheiro privado – desde que “legalmente”, o que não
tira dele a condição “mágica” de dinheiro – e a destruição do sistema
partidário, que há muito vem sendo construída com a proliferação de siglas de
conveniência, que custam dinheiro e valem maioria e tempo de televisão.
Ou,
com alternativas ainda piores, como as antevistas por Celso Vicenzi, hoje, em
seu blog:
Novos
tempos, novos assaltos. Velhos coronéis dando lugar a novos ladrões com
discursos moralistas. Como se a densa corrupção brasileira que sempre serviu
aos donos do poder pudesse ser extirpada por um moralismo igrejeiro e
jurisdiquês de Moros, Dallagnols, STF, MP, PF, mídia e tantos outros que sempre
foram justamente os beneficiários de todos os privilégios da desigualdade
social que mantém a maioria do povo brasileiro na miséria enquanto alguns
poucos nadam em regalias.
Escute
o que diz o velho Odebrecht.
Desonestidade
não é só material. É também moral e ética.
http://www.tijolaco.com.br/blog/emilio-odebrecht-e-hipocrisia-da-midia/
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