Só
em um País bárbaro e selvagem como o Brasil que um procurador da República, ou
seja, um servidor público concursado e de classe média de ideologia
conservadora e partidário acusa com imensa falta de respeito e brutalidade um
ex-presidente da República, que este promotorzinho de província investiga há
três anos e não encontra nada vezes nada no que diz respeito ao Lula ter
roubado dinheiro público ou ter se aproveitado de seu cargo para receber
benefícios e privilégios para viver bem, como se o Lula fosse trocar seu enorme
legado político e sua longa história de lutas em prol do povo brasileiro para
ter bens materiais, como se fosse um político menor e descomprometido com a
causa pública e sua própria biografia.
Aonde
esse sujeito dantesco e que se comporta como um cruzado da idade média deixou a
sua cabeça, se algum dia a teve, de forma que raciocinasse com diligência,
sabedoria, ponderação e uma forte compreensão do que é justo e injusto. Mas,
não. Dallagnol abre sua boca e diz o que quer e o que lhe aprouver, a ser
resguardado, até o momento, pela força de seu cargo público de salários
estratosférico e que não comporta no que é comparável ao que a imensa maioria
do povo brasileiro recebe. Uma salário, que diga-se de passagem, que chega a
ser pornográfico pelo seu alto valor, acima do que é estabelecido pela
Constituição.
Todavia,
ao que parece para ele esta questão não tem nada a ver com ética e honestidade.
Não só para ele, como para a grande maioria dos juízes, procuradores e
delegados da PF. É como se dissesse: para os do clube fechado tudo. Para os
outros servidores do serviço público, salários de fome. É por aí, a moral e a
ética dos que se consideram os varões de Plutarco, os castos da moral e dos
bons costumes coxinhas.
Entretanto,
o assunto é o Lula. O maior e o melhor presidente da República desde os tempos
de Getúlio Vargas, admirado dentro do Brasil, mais do que pensa o procurador
arrogante e prepotente, bem como fora do Brasil, a ser, disparado, o mandatário
brasileiro mais reconhecido em âmbito mundial em todos os tempos, porque por
duas vezes governou o País e o colocou entre as seis nações mais poderosas do
mundo, a realizar uma revolução silenciosa e não violenta, de forma a inserir
no contexto social e econômico mais de 80 milhões de brasileiros, sendo que
também beneficiou fortemente a classe média, a mesma que foi às ruas apoiar
golpe de estado, como fizeram seus antepassados nos idos de 1964.
Dallagnol
é um brutamonte de ações covardes e persecutórias, com leve verniz de
civilizado a cobrir falsamente sua pele de ovelha, com sua cara
"angelical" e alma de lobo, que se esconde em seu falar manso de
conotação política, partidária e, pasmem, religiosa. Trata-se de um quadro
político e ideológico que, a partir de seu cargo e função dentro do MPF,
efetiva, sempre quando é necessário, a prática do lawfare, muito comum aos
membros da Lava Jato, que se tornou de forma surreal um partido político de
direita e que jamais, no decorrer de sua existência, prendeu um único político
do PSDB, apesar de os tucanos serem megadelatados em inúmeros escândalos.
Lawfare,
para quem não sabe, é uma guerra política, no caso dos membros da Lava Jato,
travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito
como inimigo político. É o uso intermitente e abusivo das leis como uma arma de
guerra, a ter o Direito usado como estratégia para destruir o inimigo, a
substituir a luta política no campo da democracia, a exemplo das eleições e dos
embates nos legislativos, por exemplo, pois o interesse é obter sucesso ao
vencer os conflitos políticos, partidários e ideológicos.
E
qual é a intenção desse procurador bem menor politicamente e moralmente do que
o Lula? Fazer a parte no que concerne ao combate político no lugar dos partidos
de direita derrotados consecutivamente em quatro eleições presidenciais pelo PT
de Lula e Dilma. A intenção ou a estratégia dos togados envolvidos
indevidamente com a política é impedir que o Lula não vença a quinta eleição em
2018.
O
líder trabalhista e imensamente popular lidera todas as pesquisas e,
consequentemente, mantê-lo nas manchetes das mídias golpistas de maneira
negativa é uma das formas de lawfare, porque o propósito é destruí-lo
moralmente, desconstruí-lo politicamente e inviabilizá-lo eleitoralmente. Este
é o processo perverso e canalha do qual Lula está a ser vítima, bem como o está
a denunciá-lo na ONU, na OEA e nos principais fóruns do mundo.
No
Brasil, a direita dona da casa grande tomou de assalto o poder central e seus
capitães do mato, a exemplo de certos togados, estão à frente desse processo
político vampiresco, o que inviabiliza a defesa daqueles que estão a ser
perseguidos, o que é o caso de Lula, sem sombra de dúvida. Só não vê quem não
quer por alienação, burrice ou má-fé.
Dito
isto, vamos à questão primordial. Como pode um sujeito que demonstrou toda sua
leviandade no desditoso dia em que ele apresentou a farsa do PowerPoint, quando
terminou sua pantomima à luz da ribalta da imprensa corrupta e golpista ao afirmar
que "não tinha provas, mas convicções". Assim não dá. É um deboche em
forma de covardia. Inaceitável. Chamou em público o Lula de chefe da
organização criminosa, como se o líder político de esquerda fosse um chefe de
quadrilha. E ficou tudo por isso mesmo. Em País atrasado de terceiro-mundo onde
a direita dá golpe de estado em pleno século XXI, evidentemente que se abre
espaço para casuísmos e arbitrariedades, pois a bagunça é geral e gente como o
Deltan Dallagnol faz o que quer, sem ser incomodado e muito menos punido, o que
seria o caso.
Mesmo
sem provas e por convicções cretinas, Dallagnol considera o Lula um
quadrilheiro muito burro ou ingênuo por sinal, porque todos os envolvidos ou
acusados de se beneficiarem com o dinheiro roubado da Petrobras ou de outras
fontes como a Lista de Furnas, o Banestado, o Mensalão do PSDB, o Metrozão, o
Trenzão, dentre outros escândalos, receberam muito mais dinheiro do que o Lula,
que ficou com o sítio e o triplex, que nunca pertenceram a ele, conforme já
está comprovado e o senhor juiz de primeira instância, Sérgio Moro, do PSDB do
Paraná, sabe disso tanto quanto sabe a data de seu aniversário, mas tudo isso
"não vem ao caso", quando se trata das acusações imputadas aos
"santos" e "beatificados" do PSDB.
Depois
de chamar o Lula de ladrão em seu powerpoint ridículo, leviano e mentiroso,
Deltan Dallagnol, ao perceber que o bicho vai pegar para os tucanos e seus
cúmplices e parceiros de crimes do DEM, do PMDB e do PPS, que tomaram o poder
de assalto como fazem os bandidos nas ruas, nas casas, nas lojas e nos bancos,
o cruzado Dallagnol resolveu novamente abrir sua boca e preencher o ar e o
ambiente com sua já conhecida estupidez.
O
pequeno batman afirmou, na maior desfaçatez e sem ter nenhuma prova, mesmo
depois de 68 pessoas afirmarem, ao juiz Sérgio Moro, no âmbito da Lava Jato,
que nunca viram ou souberam que Lula participou de safadezas mil, como propagam
diuturnamente a imprensa de mercado e corrupta, além dos procuradores, juízes e
delegados, que, em dificuldade para destruir a vida política e a cidadania de
Lula, aplicam os métodos mais infames e sórdidos possíveis para que o
presidente trabalhista morra de desgosto, como aconteceu com a dona Marisa
Letícia ou seja queimado vivo em praça pública, de forma que não sobre nada
para que o político petista possa se candidatar e vencer as eleições de 2018.
Essa é a intenção desses prepostos das oligarquias brasileiras. Ponto.
Enquanto
o governo do golpista e usurpador *mi-shell temer destrói propositalmente a
economia do Brasil, vende como se fosse um feirão a Petrobras, extingui ou
enfraquece as políticas públicas de inclusão social e faz todo tipo de safadeza
para acobertar seus crimes, o MPF, a PF e o STF continuam em sua cruzada
anti-Lula e anti-PT.
Aqui
neste pardieiro que se tornou o País se pode fazer tudo ou qualquer coisa,
porque se pratica a lei do mais forte, a lei da selva e a meritocracia sem
mérito. Pode-se tudo, contanto que você não seja de esquerda ou apoie
movimentos sociais e a luta pela soberania do Brasil. Aqui, quando um simples
procurador, ou seja, um servidor público passa a integrar um consórcio de
direita que cometeu grave crime de lesa-pátria ao apoiar um golpe de estado,
realmente viver no Brasil em estado de exceção se torna um problema muito sério
e que faz com que as pessoas realmente democráticas percam as ilusões quanto ao
futuro desta Nação desimportante para a casa grande, que dela só se aproveita para
enriquecer.
A
cumplicidade e o protagonismo dos operadores do Direito com o golpe
terceiro-mundista e cucaracha é uma realidade deplorável, fato este realmente
surreal e vergonhoso, ao ponto de a comunidade internacional perceber com
convicção que o Brasil voltou a ser um País pequeno e medíocre, a refletir a
pequenez de propósitos da burguesia brasileira, além de fazer questão de ser um
satélite dos Estados Unidos. Lula é acusado do que não fez, enquanto jorrou
dinheiro nas contas de políticos do PSDB, do PMDB, do PP, do DEM et caterva em
grande quantidade, conforme a lista do Rodrigo Janot, no caso específico da
Odebrecht.
Entretanto,
e apesar da roubalheira documentada e do conhecimento de contas correntes não
declaradas no Brasil e principalmente no exterior, dos sigilos telefônicos e de
redes sociais e e-mails quebrados, das deleções premiadas, das explicações
sobre os métodos de corrupção por parte de agentes que mexiam com altas somas
de dinheiro, Dallagnol, insensato e indiferente às realidades dos fatos, o que
é um absurdo, chama Lula de "general em crime de guerra".
Como
o Lula não é ladrão e não tem medo de procurador, juiz e delegado, Dallagnol
optou por não ter provas e resolveu atacá-lo mais uma vez violentamente, como
se fosse de seu direito cometer covardias e infâmias de tamanha monta. Ele tem
uma carteira de procurador e acha que está próximo de ser divino, quiçá na
antessala do céu onde se encontra Deus. Só em um País bananeiro como este um
procurador se daria o direito de cometer leviandades e insultos a uma pessoa
pública que ele jamais encontrou qualquer prova de ter cometido os crimes
imputados pelos justiceiros da província de Curitiba.
De
forma desrespeitosa, desairosa, covarde e leviana, Deltan Dallagnol cometeu
ataques contra a reputação e a honra de Lula. Percebe-se desespero, mas,
principalmente, ódio, mas muito ódio, cuja origem é também o ódio de classe dos
coxinhas brancos e perversos, que saíram dos armários para demonstrar nas ruas,
nos trabalhos, nos seus lares e na internet todo tipo de preconceito,
intolerância e violência.
Não
é à toa que esta turba que saía às ruas vestidas com as camisas amarelas da
corrupta CBF, tirava fotos ao lado do pato amarelo e corrupto da Fiesp e batia
em panelas com suas barrigas cheias de comida admiram tanto esses caras da Lava
Jato, que estão a fazer a política mais baixa possível. São os moralistas em
moral e sem conhecimento de história do Brasil e das correntes políticas e
partidárias. Ignorantes por fé e mesquinhos por vocação e ideologia.
Não
sei se o procurador Deltan Dallagnol age com ignorância sobre o processo
político ou por má-fé. É estranho, porque há três anos esse sujeito integra a
Lava Jato. Se perguntar a ele o que é um governo de coalizão, talvez ainda não
saiba responder. Agora ele acusa Lula de comandar ações criminosas do
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que já disse inúmeras vezes que
nem conhece o Lula e nunca recebeu ordens dele, além de nunca ter tido a
oportunidade de estar sozinho com o ex-presidente, a não ser em grupo para
tratar de questões elementares sobre a administração de Petrobras.
Porém,
Dallagnol persiste em sua obsessão digna de um tratamento psiquiátrico, pois
acusa Lula mais uma vez e desprovido de quaisquer provas, a não ser demonstrar
que a questão passou a ser pessoal, intransferível e repleta de insensatez e
inconsequência. A acusação, acredite, deve-se à desconfiança do despótico
procurador por ter havido trocas de ministros na Casa Civil da Presidência da
República. Isto mesmo. Parece piada, mas não é. Enquanto isso, os ministros de
*temer caem de podre e o Dallagnol não desconfia de nada, nem que o *temer
pediu R$ 10 milhões no Palácio do Jaburu. Não é um gênio o Dallagnol? Com a
resposta o seu chefe, o procurador-geral Rodrigo Janot.
A
verdade é que o procurador de Curitiba deixou há muito tempo de zelar pela
defesa da ordem jurídica e passou, sistematicamente, a afrontá-la por motivos
convenientemente políticos. Simples assim. Após 24 audiências relativas à ação
penal que redundou no PowerPoint, nas quais foram ouvidas 73 testemunhas,
segundo o a advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, nada contra o Lula no
que diz respeito à corrupção foi encontrado. Ponto.
Então
por que diabos esse procurador e outros de sua espécie continuam a franquear os
caminhos para a covardia e a perseguição? Essa gente teve a oportunidade de
ouvir, além dos presos e delatores, os chefes que comandaram o Ministério
Público, a Polícia Federal, a CGU, a ABIN, no decorrer dos dois governos
presididos por Lula. Todos asseveraram que tiveram liberdade e autonomia para
trabalhar, além de seus órgãos receberem condições logísticas e orçamentárias
para poderem atuar sem terem de enfrentar problemas quanto às suas mobilidades,
investigações, fiscalizações e inteligências.
Disseram
ainda que nunca tiveram conhecimento sobre a corrupção e esquemas na Petrobras
no que é relativo ao presidente Lula. Aliás, a PF, o MPF e os juízes, como o
Sérgio Moro, também nunca souberam desses esquemas que aconteceram nos governos
Sarney, Collor, Itamar e FHC. E por que os batmans ou os intocáveis nunca
souberam das roubalheiras? Porque não sabiam e se sabiam não tinham poder e
autonomia para investigar e prender. Lembre-se: o procurador-geral do Fernando
Henrique, o Geraldo Brindeiro, era chamado de engavetador-geral. Coisa que
nunca aconteceu com o Lula e a Dilma por serem republicanos até demais.
Então
por que diabos somente o Lula e a Dilma têm de saber de corrupção, se existe
polícia, inteligência, ministério público e juízes? Por que somente os dois
presidentes trabalhistas têm de saber de corrupção, se não foram informados
sobre ela quando estavam no poder? Ué, e os outros? Com a resposta o Dallagnol
ou o Moro ou Janot ou o Gilmar Mendes... Entretanto, como são políticos e não togados
de fato, eles não irão responder. Nem que a vaca tussa!
Paulo
Roberto Costa disse oficialmente ao juiz Moro: "(...) O presidente Lula
era o representante maio do País, tivemos algumas reuniões em Brasília sempre
acompanhado do presidente da Petrobras ou da diretoria toda (...) Eu fui
algumas vezes lá em Brasília, inicialmente com o presidente José Eduardo Dutra,
que já faleceu, e depois também tive algumas reuniões com a participação do
José Sérgio Gabrielli junto com o presidente Lula, então eram assuntos da
corporação que ele tinha interesse de ver em alguns estados, para
desenvolvimento dos estados. Jamais tive intimidade com o presidente da
República, o presidente Lula (...) Posso dizer que não existiu dele usar esse
termo [Paulinho] em relação a mim, diretamente, e ele usou com terceiros aí eu
não posso dizer, mas pessoalmente, primeiro que eu nunca tive nenhuma reunião
eu só com o presidente Lula, como falei sempre que tive reuniões com a
participação do presidente da Petrobras ou da diretoria da Petrobras, e eu não
tinha intimidade com o presidente Lula (....)"
Agora
vamos à pergunta que se nega a calar: Será que o procurador Dallagnol não sabe
desse depoimento de Paulo Roberto Costa? Respondo: Sabe, e como sabe! O
depoimento do delator é uma pedra de cal nas pretensões mesquinhas, políticas e
desastrosas de tal procurador, que insulta e acusa o Lula sem provas, porque se
transformou em um instrumento político do golpe de estado de 2016 e faz do
Direito uma ferramenta de lawfare e de suas tortas convicções.
Lula
não roubou. Não há provas e nem contas abertas no exterior Lula as tem. Está
todo mundo à espera de ver o que os juízes do Supremo, os procuradores do MPF e
o juiz Sérgio Moro irão fazer para impedir que Lula seja novamente presidente
da República, além de também estar à espera de ver um político do PSDB preso,
pois pelo que se observa os tucanos são i-nim-pu-tá-veis! Não é mesmo
procurador Deltan Dallagnol? É isso aí.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/davissena/285595/Dallagnol-perdeu-a-raz%C3%A3o-a-educa%C3%A7%C3%A3o-e-o-discernimento-do-que-%C3%A9-civilizado-e-b%C3%A1rbaro-%E2%80%94-Lula-vem-a%C3%AD.htm
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