Como
era esperado, o ministro Luiz Roberto Barroso, em nome do STF, lavou as mãos e
não deu a liminar pedida para suspender a votação da emenda constitucional que,
na prática, acaba com os percentuais mínimos em Saúde e Educação previstos na
constituição brasileira.
Não
satisfeito, ainda deitou regras sobre o que considera “fundamento das economias saudáveis”, como se o problema das economias públicas
fossem suas dívidas – muito maiores que a nossa em várias “economias saudáveis”
– e não os juros doentios que aqui se paga, várias e várias vezes maiores do
que em quase todas as partes do mundo.
Disse que “por certo, há risco de setores mais
vulneráveis e menos representados politicamente perderem a disputa por recursos
escassos. Porém, esta não é uma questão constitucional, mas política, a ser
enfrentada com mobilização social e consciência cívica, e não com
judicialização”.
Isso,
“mobilização social” e “consciência cívica” com o rolo compressor do Governo e
da Fiesp passando por cima de tudo.
Vai
ficar uma beleza, sobretudo porque os governos estaduais e municipais vão
seguir a mesma toada e o pessoal dos postos de saúde e dos grupos escolares que tenha “consciência
cívica” e faça mobilização ao longo dos 20 anos que a PEC dos cortes vai vigir.
http://www.tijolaco.com.br/blog/cortes-na-area-social-barroso-lava-as-maos/
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