Ministro
do Supremo Teori Zavascki reconheceu que usou uma expressão
"inadequada" em uma decisão envolvendo o ex-presidente, na semana
passada; ao rejeitar um recurso dos advogados de Lula, o ministro classificou o
recurso como tentativa para "embaraçar as investigações" da Operação
Lava Jato; "Ante o exposto, reconsidero, em parte a decisão agravada, a
fim de dela suprimir a parte final", decidiu Teori
O
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki reconheceu hoje (14)
que usou uma expressão "inadequada" em uma decisão envolvendo o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada. Ao rejeitar um
recurso dos advogados de Lula, o ministro classificou o recurso como tentativa
para "embaraçar as investigações" da Operação Lava Jato.
"É
de se reconhecer ter sido inadequada, nas circunstâncias do caso e no que possa
ser interpretada como pejorativa ao agravante, a expressão utilizada na parte
final do referido item, qualificando certos fundamentos da reclamação como
tentativas da defesa de embaraçar as apurações", disse Teori. "Ante o
exposto, reconsidero, em parte a decisão agravada, a fim de dela suprimir a
parte final", decidiu o ministro.
Apesar
de retirar o termo, Zavascki manteve sua decisão, que rejeitou pedido feito
pela defesa de Lula para que investigações estão nas mãos do juiz federal
Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, fossem suspensas e remetidas ao
Supremo.
No
pedido, a defesa de Lula questionou a competência de Moro para conduzir três
inquéritos contra o ex-presidente no âmbito da Lava Jato, alegando que os
mesmos fatos apurados já são investigados pelo STF em outro inquérito que
envolve pessoas com foro privilegiado.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/255302/Ministro-do-STF-retira-cr%C3%ADtica-%C3%A0-defesa-de-Lula.htm
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