Em
entrevista ao DCM, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão faz um paralelo dos
abusos do Brasil com o Tribunal Popular do Nazismo; e comenta a decisão do
TRF4, que manteve o arquivamento de uma representação contra o juiz Sérgio
Moro; "No momento que o Tribunal Regional Federal da 4ª região afirma que
em tempos excepcionais as leis são excepcionais e não precisam ser observadas
as leis, tudo é possível. Parece que que todo o direito brasileiro foi revogado
pelo TRF, que é quem supervisiona a área de Curitiba, para dizer que Moro pode
tudo"
O
ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão voltou a bater duro nos abusos da Lava
Jato e os comparou com o Tribunal Popular do Nazismo durante uma entrevista ao
jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo.
"O
atual momento me lembra muito a visão de justiça nazista. O Roland Freisler,
que era o presidente do Volksgerichtshof, o Tribunal Popular da Alemanha fazia
exatamente isso — 'tempos excepcionais exigem leis excepcionais'. Tudo era para
garantir o que se chamavaGesundes Volksempfinden, a pureza, a limpeza do
sentimento popular. É o que nós estamos vivendo hoje quando um juiz diz que
tinha que publicar grampos porque o povo tem que saber dessas coisas",
opinou.
Aragão
comentou também a decisão do TRF4, que manteve o arquivamento de uma
representação contra o juiz Sérgio Moro. "No momento que o Tribunal
Regional Federal da 4ª região afirma que em tempos excepcionais as leis são
excepcionais e não precisam ser observadas as leis, tudo é possível. Parece que
que todo o direito brasileiro foi revogado pelo TRF, que é quem supervisiona a
área de Curitiba, para dizer que Moro pode tudo", disse.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/257798/Arag%C3%A3o-%E2%80%98TRF-revogou-direitos-e-decidiu-que-Moro-pode-tudo%E2%80%99.htm
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