quarta-feira, 24 de agosto de 2016

OS VIRA-LATAS E O OSSO. Por Lelê Teles

Veja o olhar subserviente e bajulador destes senhores.

Veja como os rabinhos parecem mexer freneticamente.

Temer chegou a escrever uma carta a Dilma, reclamando por ela não o ter permitido beijar a mão do vice de Obama.

Veja como ele parece realizado aos pés do gringo.

Temer olha - de baixo pra cima, como convém - no fundo dos olhos do secretário de estado estadunidense, John Kerry, o sub do sub.

Marcela jamais recebeu uma reverência destas e jamais receberá.

Porque isso é o ágape canino, é o amor do cão pelo senhor que o alimenta e, por isso, tem o direito de lhe dar umas pancadas.

Temer, finalmente, tem o seu dia de Michelzinho.

Aquele cagão que se esconde de vaias, de repente irrompe lépido, fagueiro, festivo.

Nem parece aquele porco que se esconde atrás de chiqueirinhos, nem parece aquele fantasma demofóbico e insípido.

Há ainda algo mais incrível nessa imagem.

Serra, o transilvânico, sempre carrancudo, um waáckico crônico, esboça um sorriso quase infantil.

Um verdadeiro milagre eucarístico.

A careca reluz, as pálpebras se inflam, ele parece buscar com o olhar algo que o lembre da infância, alguma alegria perdida.

São dois cãezinhos.

Se o gringo atirar um osso, Temer é capaz de morder o rabo de Serra para pegá-lo primeiro.

Nanicos, esses anões morais merecem 50 chineladas na bunda, para deixarem de ser sabujos.

Cães dos infernos.

Palavra da salvação.

http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leleteles/251483/Os-vira-latas-e-o-osso.htm

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