Veja
o olhar subserviente e bajulador destes senhores.
Veja
como os rabinhos parecem mexer freneticamente.
Temer
chegou a escrever uma carta a Dilma, reclamando por ela não o ter permitido beijar
a mão do vice de Obama.
Veja
como ele parece realizado aos pés do gringo.
Temer
olha - de baixo pra cima, como convém - no fundo dos olhos do secretário de
estado estadunidense, John Kerry, o sub do sub.
Marcela
jamais recebeu uma reverência destas e jamais receberá.
Porque
isso é o ágape canino, é o amor do cão pelo senhor que o alimenta e, por isso,
tem o direito de lhe dar umas pancadas.
Temer,
finalmente, tem o seu dia de Michelzinho.
Aquele
cagão que se esconde de vaias, de repente irrompe lépido, fagueiro, festivo.
Nem
parece aquele porco que se esconde atrás de chiqueirinhos, nem parece aquele
fantasma demofóbico e insípido.
Há
ainda algo mais incrível nessa imagem.
Serra,
o transilvânico, sempre carrancudo, um waáckico crônico, esboça um sorriso
quase infantil.
Um
verdadeiro milagre eucarístico.
A
careca reluz, as pálpebras se inflam, ele parece buscar com o olhar algo que o
lembre da infância, alguma alegria perdida.
São
dois cãezinhos.
Se
o gringo atirar um osso, Temer é capaz de morder o rabo de Serra para pegá-lo
primeiro.
Nanicos,
esses anões morais merecem 50 chineladas na bunda, para deixarem de ser
sabujos.
Cães
dos infernos.
Palavra
da salvação.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leleteles/251483/Os-vira-latas-e-o-osso.htm
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