Convocação
de dona Marisa e Fábio Luís para depoimento desnecessário é mais uma prova de
abusos
NOTA DA
ASSESSORIA DO LULA
Desde
que a defesa do ex-presidente Lula denunciou os abusos da Operação Lava Jato ao
Comitê de Direitos Humanos da ONU, Lula e sua família vêm sendo alvo de
atitudes que só podem ser compreendidas como retaliação.
A
convocação da Sra. Marisa Letícia Lula da Silva e de Fábio Luís Lula da Silva
para prestar depoimentos à Polícia Federal – divulgada ao público nesta segunda
(8) antes de uma intimação oficial a ela ou à defesa – é o mais recente exemplo
desse comportamento.
Na
sexta (5) quatro procuradores da Lava Jato valeram-se de um ofício, que deveria
tratar objetivamente da suspeição do juiz Sérgio Moro, para fazer acusações
infundadas ao ex-presidente Lula, em atuação incompatível com a defesa da
legalidade que deveria ser promovida pelo Ministério Público.
Protegidos
pelo anonimato, operadores da Lava Jato plantaram na imprensa um calendário do
linchamento “penal” que pretendem impor a Lula, antecipando denúncia e
condenação para o período pós-Olimpíadas e pós-julgamento do impeachment da
presidenta Dilma Rousseff.
Lula
já esclareceu em depoimentos prestados ao Ministério Público Federal e à
Polícia Federal que nem ele - nem qualquer de seus familiares - são
proprietários do “Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), tampouco de qualquer
apartamento no Edifício Solaris, no Guarujá (SP).
Da
mesma forma, não há qualquer justificativa para incluir no âmbito da Lava Jato
investigação sobre Luis Claudio Lula da Silva, também filho do ex-Presidente,
que já esclareceu no âmbito de outra Operação, a Zelotes, a inexistência de
qualquer ilegalidade em suas atividades.
Os
fatos apresentados confirmam que a Lava Jato elege – seletivamente e com base
em perseguição ou retaliação – pessoas que pretende investigar.
Registre-se,
ainda, que o Delegado Federal Marcio Anselmo já utilizou as redes sociais para
difamar Lula e exortar seus adversários políticos, como registrou o “O Estado de S.Paulo” (insuspeito de ser isento em relação a
Lula), que revela a ausência de qualquer
isenção das autoridades responsáveis pela investigação.
A
insistência dos operadores em divulgar suspeitas infundadas configura
claramente a propaganda opressiva, por meio da qual pretendem submeter o
ex-presidente Lula a um julgamento pela mídia, uma aberrante exceção ao estado
de direito.
O
ex-presidente Lula não teme ser investigado, porque sempre agiu dentro da lei,
como sabem, por sinal, os operadores da Lava Jato. E recorreu à ONU para
denunciar os abusos de que tem sido vítima, para ter um processo justo e
imparcial, de acordo com tratados de Direito Internacional assinados pelo
Brasil.
Constranger
a esposa de Lula a um depoimento desnecessário, a respeito de informações que
já foram prestadas e documentadas em diversas ocasiões, é uma retaliação que
apenas reforça a existência de graves violações aos direitos fundamentais do
ex-Presidente e de seus familiares.
http://lula.com.br/depois-de-recurso-onu-lava-jato-faz-escalada-de-retaliacoes
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