Eu
pensei já ter ouvido todo tipo de asneira na vida.
Mas
hoje, retomando o trabalho do blog, depois da viagem a São Bernardo do Campo,
para participar do debate sobre a entrega do nosso pré-sal na TVT (assista aqui
ou aqui, numa versão em formato mais leve, por conta das conexões capengas que
não são raras), leio o registro da passagem do senhor Sérgio Moro pela Câmara
dos Deputados.
ilicitaE
de seu apoio a duas monstruosidades: a validação de provas obtidas ilicitamente
e a criação de “testes de integridade” para ocupantes de cargos públicos.
A
provas ilícitas, diz ele, valeriam se fossem obtidas “de boa-fé”. O que é
“boa-fé”? Mesmo que se a admita como consequência de uma convicção moral de
quem as obtenha, abre caminho para todo tipo de violação ao direito à
privacidade e que o cometimento de crimes seja acolhido pelo Judiciário.
Daqui
a pouco até a tortura “bem-intencionada” será admitida, a irmos nessa toada.
O
teste de integridade é algo semelhante àquela baixaria que alguns já devem ter
assistido de um programa de “humor” de quinta categoria, onde o sujeito é
“tentado” por uma modelo enquanto sua mulher o assiste por câmaras ocultas.
Só
que, na cabeça doentia dos protofascistas brasileiros, o “pecado” vai ser
dinheiro.
Esta
monstruosidade já foi abordada aqui, há mais de um ano. É muito latim para uma
baboseira destas que, infelizmente, corre o risco de ir adiante.
É
essa a ideia que essa gente tem de investigação: deduragem, arapongagem e
pegadinha.
http://www.tijolaco.com.br/blog/ideia-de-justica-de-moro-e-prova-ilicita-e-pegadinha-de-tv/
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