Mesmo
alguns adeptos de Temer, como o jornalista da Globo Jorge Bastos Moreno, estão
cansados do número de pessoas encrencadas na justiça que vão fazendo parte do
governo.
O
assunto só não é manchete diariamente porque a imprensa protege Temer, e joga
para debaixo do tapete notícias desagradáveis para ele.
Mas
qual é a surpresa com os ficha-suja de Temer?
Nenhuma.
Temer
recruta sua equipe essencialmente em seu partido, o PMDB, símbolo do que existe
de mais arcaico e mais corrupto da política brasileira.
É
como aquele sujeito que pede a um amigo que vá reunir virgens num lupanar. É
uma tarefa impossível, simplesmente.
Não
existem virgens no PMDB. Pessoas com qualquer tipo de idealismo jamais
entrariam na política pelas portas imundas do PMDB.
Num
esforço, você pode admitir que haja uma ou outra virgem no PSDB. Não falo dos
caciques, é claro. O habitat deles, como Aécio e FHC, é também o lupanar. Penso
em jovens iludidos, talvez. Um ou outro.
Mas,
se entre os tucanos as virgens são raras, ou raríssimas, no PMDB elas são zero.
“Vou ficar rico” é o que ocorre a um jovem que opte pelo PMDB para entrar na
política.
É
o partido dos oligarcas, dos homens que se perpetuam no poder à base de
práticas indecentes, dos dinossauros que só deixam a política num esquife.
É
o partido de Eduardo Cunha, enfim.
Ninguém
simboliza tanto o PMDB quanto Cunha. Os integrantes do baixo clero do partido
sonham ser Cunha. É o triunfo do interesse particular, e oblíquo, sobre o
interesse público e transparente.
Temer,
ele mesmo, é um típico peemedebista. Quem compraria um carro usado dele?
Como
presidente do PMDB, se tivesse qualquer intolerância em relação a corrupção,
Temer já teria se livrado de Eduardo Cunha há muito tempo.
Mas,
nas palavras de um delator, Temer é Cunha.
Veja
as equipes que Cunha montou na presidência da Câmara para defender seus
interesses. Seus aliados na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo.
Salva algum? Você tem o impulso de segurar a carteira no bolso ao vê-los.
É
de um tipo de material parecido que se abastece Temer.
Um
governo do PMDB será sempre um governo corrupto. E velho. E anacrônico.
É
uma ironia dura que depois de tantas marchas de tolos de verde-amarelo, tantas
etapas da Lava Jato e tantas manchetes da mídia em torno da corrupção tenhamos
no governo o que há de mais sujo na política.
Ou
não é ironia. Pode ser apenas uma prova de que a plutocracia, em sua campanha
contra Dilma, não estava remotamente interessada em acabar com a corrupção.Por
que Temer montou uma equipe cheia de corruptos? Por Paulo Nogueira
Mesmo
alguns adeptos de Temer, como o jornalista da Globo Jorge Bastos Moreno, estão
cansados do número de pessoas encrencadas na justiça que vão fazendo parte do
governo.
O
assunto só não é manchete diariamente porque a imprensa protege Temer, e joga
para debaixo do tapete notícias desagradáveis para ele.
Mas
qual é a surpresa com os ficha-suja de Temer?
Nenhuma.
Temer
recruta sua equipe essencialmente em seu partido, o PMDB, símbolo do que existe
de mais arcaico e mais corrupto da política brasileira.
É
como aquele sujeito que pede a um amigo que vá reunir virgens num lupanar. É
uma tarefa impossível, simplesmente.
Não
existem virgens no PMDB. Pessoas com qualquer tipo de idealismo jamais
entrariam na política pelas portas imundas do PMDB.
Num
esforço, você pode admitir que haja uma ou outra virgem no PSDB. Não falo dos
caciques, é claro. O habitat deles, como Aécio e FHC, é também o lupanar. Penso
em jovens iludidos, talvez. Um ou outro.
Mas,
se entre os tucanos as virgens são raras, ou raríssimas, no PMDB elas são zero.
“Vou ficar rico” é o que ocorre a um jovem que opte pelo PMDB para entrar na
política.
É
o partido dos oligarcas, dos homens que se perpetuam no poder à base de
práticas indecentes, dos dinossauros que só deixam a política num esquife.
É
o partido de Eduardo Cunha, enfim.
Ninguém
simboliza tanto o PMDB quanto Cunha. Os integrantes do baixo clero do partido
sonham ser Cunha. É o triunfo do interesse particular, e oblíquo, sobre o
interesse público e transparente.
Temer,
ele mesmo, é um típico peemedebista. Quem compraria um carro usado dele?
Como
presidente do PMDB, se tivesse qualquer intolerância em relação a corrupção,
Temer já teria se livrado de Eduardo Cunha há muito tempo.
Mas,
nas palavras de um delator, Temer é Cunha.
Veja
as equipes que Cunha montou na presidência da Câmara para defender seus
interesses. Seus aliados na Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo.
Salva algum? Você tem o impulso de segurar a carteira no bolso ao vê-los.
É
de um tipo de material parecido que se abastece Temer.
Um
governo do PMDB será sempre um governo corrupto. E velho. E anacrônico.
É
uma ironia dura que depois de tantas marchas de tolos de verde-amarelo, tantas
etapas da Lava Jato e tantas manchetes da mídia em torno da corrupção tenhamos
no governo o que há de mais sujo na política.
Ou
não é ironia. Pode ser apenas uma prova de que a plutocracia, em sua campanha
contra Dilma, não estava remotamente interessada em acabar com a corrupção.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-temer-montou-uma-equipe-cheia-de-corruptos-por-paulo-nogueira/
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