É
evidente a relação entre o rápido desfecho policial da delação de Fábio Cleto,
ex-pupilo de Eduardo Cunha como representante da Caixa no Fundo de
Investimentos do FGTS e nova fase da Operação Salva Cunha acertada domingo no
palácio do Jaburu.
A
prisão de Lúcio Bolonha Funaro e a riqueza de detalhes do quanto e como Eduardo
Cunha tomava em cada operação – uma dúzia delas narradas por Cleto com riqueza
de detalhes, inclusive as reuniões das “terças-feiras gordas” na residência
oficial do Presidente da Câmara, entregues ao Estadão – mostra que a “bomba”
foi cuidadosamente preparada para produzir um estrago de grandes proporções.
E,
convenhamos, velocidade entre denúncia e ação não parecem ser coisas
costumeiras tanto no Procurador Rodrigo Janot quanto no ministro Teori
Zavascki.
Se
Fábio Cleto, como diz, recebia sua “comissão” em uma conta na Suíça, não
faltará materialidade ao caso.
Vai
se revelar parte do “de onde vinha” o poder de “convencimento” de Cunha.
Que
otário não é de desconhecer que trato com Temer é prefácio de rasteira.
Vai
sobrando apenas o “para onde foi” como moeda de troca a ele.
Dão-se-lhe
(será casual a mesóclise?) os sinais de “it’s now or never” para delatar.
Resta
saber se é só a Cunha, o visitante, que isso vai valer um “adeus, Jaburu”.
http://www.tijolaco.com.br/blog/acao-de-janot-e-teori-desmonta-acordo-cunha-temer/
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