Os
trabalhadores e trabalhadoras se comprometeram em erradicar o uso de
agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e construir a agroecologia como uma
filosofia de vida.
Agroecologia
terá grande encontro às margens do São Francisco
Por
Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da
Página do MST
Na
tarde desta segunda-feira (11/01), mais de 1.500 trabalhadores Sem Terra se
comprometeram em erradicar o uso de agrotóxicos nas áreas de Reforma Agrária e
construir a agroecologia como uma filosofia de vida, a partir da “Campanha
Permanente Contra os Agrotóxicos e pela vida" na Bahia.
A
campanha foi lançada durante o 28º Encontro Estadual do MST, em Salvador, e
trouxe na mística e nos gritos de ordem o desafio de romper com a lógica de
produção do capital.
Ao
ter terra como simbologia de resistência, luta e identidade, os trabalhadores
apontaram os principais desafios encontrados através de uma leitura política do
atual cenário social.
Com
isso, os Sem Terra afirmaram que existe a necessidade de realizar uma mudança
no modelo de produção e defender novas relações sociais baseadas na
coletividade e nos valores socialistas.
A
campanha permanente de luta contra os agrotóxicos já vem sendo realizada em
algumas regiões do estado, como no extremo sul da Bahia.
Na
região, a proposta foi fortalecer a produção agroecológica nos assentamentos de
Reforma Agrária com formação política e técnica, através da Escola Popular de
Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto.
Com
a campanha, os trabalhadores se comprometeram a construir, no mínimo, um
assentamento agroecológico por brigada em todo estado.
De
acordo com Evanildo Costa, da direção estadual do MST, nosso encontro está
cheio de intervenções, “temos a necessidade concreta de realizar o debate da
agroecologia e construir coletivamente esta pauta, que a mais de 10 anos vem
sendo debatida pelo Brasil a fora”.
“Se
os trabalhadores se desafiarem a construir um modelo de produção diferenciado,
nós não podemos esperar que o Congresso Nacional tome a iniciativa. Precisamos
construir na prática a agroecologia e fortalecer o debate nos assentamentos”,
apontou.
No
final do ato, foi distribuído diversos bonés com o símbolo da campanha,
reafirmando o compromisso com os trabalhadores em produzir sem agrotóxicos nos
assentamentos do MST na Bahia.
“Produção
com agroecologia, a favor da terra e contra a burguesia”, tornou-se o lema da
campanha.
http://www.mst.org.br/2016/01/12/sem-terra-lancam-campanha-contra-agrotoxicos-e-em-defesa-da-vida.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário