'Casais'
de três ou mais parceiros obtêm união com papel passado no Brasil. Até o
momento, são pelo menos oito registros semelhantes no País, sendo eles héteros
ou homossexuais
Reportagem
publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo conta o caso de mais uma
relação poliafetiva que conseguiu ser registrada no Brasil. De acordo com o
trabalho do repórter Thiago Amâncio, até o momento são pelo menos oito
registros semelhantes no país, sendo eles héteros ou homossexuais.
A
escrivã carioca Fernanda de Freitas Leitão, que fez o registro da união de três
mulheres, que vivem juntas no Rio de Janeiro, explica qual o momento que passa
o País:
“Ainda
não há decisão que garanta direitos automaticamente a famílias poliafetivas que
possuam o documento. Mas serve de base para que as pessoas pleiteiem esse
direito na Justiça“.
Além
da inclusão em planos de saúde, os documentos assinados pelas famílias
poliafetivas procuram acrescentar os parceiros em planos de previdência e
herança também.
Outro
entrevistado é o presidente da Associação Brasileira de Direito da Família,
Rodrigo da Cunha Pereira. Ele fala sobre lei costumes e como a legislação deve
se adaptar às mudanças.
“A
tendência, no direito da família, é o Estado se afastar cada vez mais da vida
das pessoas. A família não é um fenômeno da natureza, mas da cultura“, diz.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/01/poliamor-casais-de-tres-ou-mais-parceiros-conseguem-uniao-estavel-no-brasil.html
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