Qualquer
ação que beneficie a camada mais baixa da pirâmide social é sempre duramente
criticada pela mídia venal e golpista. Esquece-se ela que o salário mínimo tem
previsão na Constituição Federal de 1988 e que seu valor ainda está bem abaixo
do que deveria ser, pois segundo a norma constitucional, ele deveria servir
para atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família,
como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social.
Os
meios de comunicação (traduzindo os desejos do poder econômico) manifestam uma grande preocupação com os impactos que tal
aumento ainda insuficiente do salário mínimo irá acarretar para as contas
públicas. Bem, se eles estão tão preocupados com isto, que tal fazerem grandes
campanhas para que se desenvolvam ações sérias com a finalidade de serem
cobrados os valores sonegados pelas grandes empresas? Ou quem sabe para que se
diminuam as isenções tributárias que são concedidas a elas?
Existem
muitos meios de cobrir o tal "rombo nas contas públicas" a que se
referem. Mas certamente a mídia elitista
não pode querer que se sacrifique o já combalido poder aquisitivo das
populações mais pobres, atribuindo um valor irrisório ao salário mínimo,
conforme apregoam estes nefastos meios de comunicação.
Nota: Segundo o Ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rosseto,
para o governo chegar ao novo valor, ele fez uma projeção do INPC de Dezembro e
chegou ao número de 11,57% para os 12 meses anteriores. Com mais os 0,1% do
crescimento do PIB em 2.014, o valor do salário
mínimo chegou aos R$ 880,00.
Jorge
André Irion Jobim
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