Estranhamente, em nossa mídia instalou-se um silencio sepulcral a respeito das acusações e prisão de Julian Assange, diretor do WIKILEAKS, organização transnacional sem fins lucrativos que publica em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas sobre assuntos sensíveis. Notoriamente, tudo ocorreu em virtude do fato de ele ter desnudado e desmoralizado a diplomacia de vários países.
Apesar de ser o assunto do momento, eis que foram reveladas algumas verdades duras e cruéis acerca das guerras levadas a cabo pelos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão, derrubando o mito da "liberdade americana", quase não se vê comentários nos meios de comunicação mais tradicionais.
Afinal, a grande imprensa, tão zelosa na defesa do princípio democrático de liberdade de expressão sempre que se fala em marco regulatório nas comunicações, deveria estar tomando a frente na defesa de Assange, já que ele está apenas exercendo algo que ela sempre defendeu com denodo que é justamente o direito de informar aquilo que ficou sabendo sem declinar as fontes.
Está cada vez mais cristalino que os sedizentes defensores da liberdade de imprensa, o são apenas no discurso. Na verdade, o que eles querem é continuar publicando informações distorcidas com a clara intenção de legitimar objetivos questionáveis, sempre seguindo a linha do “criar problemas para vender soluções”. Se alguém se atreve a trazer a verdade nua e crua dos fatos, passa a ser um incômodo e deverá ser esmagado como um inseto. E é justamente isso que está acontecendo com Julian Assange.
Felizmente já está se formando uma espécie de rede social nos meios de comunicação alternativos, com o objetivo de prestar solidariedade ao idealizador e fundador do WIKILEAKS. Entre eles, o Presidente Lula que durante um evento de balanço do PAC, alertou para o fato de que, mesmo diante da visível conotação política da prisão de Juan Assange do Wikileaks, não há até o momento nenhum protesto a favor da liberdade de expressão por parte daqueles mesmos que há pouco tempo o acusavam de tentar censurar a imprensa.Temos notícia também de ataques de crackers danificando a rede de computadores de algumas empresas de cartões de crédito, em retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks.
Pois é. A denominada “Terra da Liberdade” não passa de propaganda enganosa. Será que isso nos surpreende?
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria
Apesar de ser o assunto do momento, eis que foram reveladas algumas verdades duras e cruéis acerca das guerras levadas a cabo pelos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão, derrubando o mito da "liberdade americana", quase não se vê comentários nos meios de comunicação mais tradicionais.
Afinal, a grande imprensa, tão zelosa na defesa do princípio democrático de liberdade de expressão sempre que se fala em marco regulatório nas comunicações, deveria estar tomando a frente na defesa de Assange, já que ele está apenas exercendo algo que ela sempre defendeu com denodo que é justamente o direito de informar aquilo que ficou sabendo sem declinar as fontes.
Está cada vez mais cristalino que os sedizentes defensores da liberdade de imprensa, o são apenas no discurso. Na verdade, o que eles querem é continuar publicando informações distorcidas com a clara intenção de legitimar objetivos questionáveis, sempre seguindo a linha do “criar problemas para vender soluções”. Se alguém se atreve a trazer a verdade nua e crua dos fatos, passa a ser um incômodo e deverá ser esmagado como um inseto. E é justamente isso que está acontecendo com Julian Assange.
Felizmente já está se formando uma espécie de rede social nos meios de comunicação alternativos, com o objetivo de prestar solidariedade ao idealizador e fundador do WIKILEAKS. Entre eles, o Presidente Lula que durante um evento de balanço do PAC, alertou para o fato de que, mesmo diante da visível conotação política da prisão de Juan Assange do Wikileaks, não há até o momento nenhum protesto a favor da liberdade de expressão por parte daqueles mesmos que há pouco tempo o acusavam de tentar censurar a imprensa.Temos notícia também de ataques de crackers danificando a rede de computadores de algumas empresas de cartões de crédito, em retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks.
Pois é. A denominada “Terra da Liberdade” não passa de propaganda enganosa. Será que isso nos surpreende?
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria
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Publicado no jornal A Razão de Santa Maria no dia 15 de Dezembro de 2.010
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