O
delegado da Polícia Civil de São Paulo Jaime Pimentel Júnior entrou com o
pedido de Habeas Corpus em favor de capturado pela delegacia em que atua. O
preso é um pedreiro de 45 anos que foi detido no Poupatempo ao tentar retirar
uma segunda vida do RG.
Segundo
o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada quando os funcionários do local
ao realizar as pesquisas de rotina constaram um mandado de prisão contra o
pedreiro. O homem foi conduzido a delegacia e, ao analisarem o mandado de
prisão, os policiais identificaram uma divergência em relação a data de
nascimento.
Ao
ser questionado, o pedreiro afirmou que nunca esteve no local em que o mandado
de prisão foi expedido e revelou que seu irmão tem extenso histórico criminal
e, que por sua índole, poderia ter se passado por ele.
No
pedido de Habeas Corpus, o delegado afirma que a dúvida foi informada ao Fórum
de Expedição. O delegado também tentou contato com a juíza Débora Letícia Dias
Veríssimo que expediu o mandado de prisão, mas não conseguiu encontrar a
magistrada.
“Diante
de todo o cenário e exaurida todas as formas para poder sanar a dúvida quanto à
pessoa detida, esta autoridade policial determinou o cumprimento do mandado,
sendo o preso recolhido a cadeia pública de Mogi das Cruzes onde permanecerá a
disposição da Justiça”, informa parte do documento.
Por
fim, o delegado explica no documento que decidiu impetrar o Habeas Corpus por
ter fortes indícios de que o detido não é a mesma pessoa para quem foi expedida
a prisão. Por isso, o detido deveria ser beneficiado por medida cautelar.
Rafa Santos é
repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor
Jurídico
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