O
pacto mafioso que viabilizou o “golpe dos corruptos” começa a implodir em
vários cantos. O presidiário Eduardo Cunha ameaça delatar o palaciano Michel
Temer e a sua corja. O ministro tucano Gilmar Mendes compra briga contra o
“justiceiro” Sergio Moro. E até a Folha golpista detona a oportunista Fiesp. Em
editorial publicado nesta segunda-feira (24), o jornal da famiglia Frias – mais
vinculado aos agiotas do mercado financeiro – criticou a falta de coerência da
Federação das Indústrias de São Paulo. Na aliança costurada para derrotar o
“reformismo brando” de Lula e Dilma, a direita nativa agora vai exibindo as
suas contradições – o que indica que não será nada tranquila a vida dos
usurpadores que assaltaram o Palácio do Planalto.
Segundo
o editorial, com o sugestivo título “Nova fase, velha Fiesp”, a entidade
patronal está tentando aproveitar seu protagonismo na conspiração golpista –
quando distribuiu patos amarelos para os otários que foram à Avenida Paulista e
deu guarita, inclusive filé mignon, aos grupelhos de fascistas mirins – para
conseguir maiores benesses do poder. “Que desfaçatez: num momento em que se
discute um teto para a expansão dos gastos públicos, a Fiesp aproveita um
encontro com a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, para pleitear
que o banco, em vez de devolver ao Tesouro R$ 100 bilhões em empréstimos, use os
recursos para ajudar o setor das indústrias”, ataca o artigo.
O
jornal lembra que a dívida do BNDES com a União supera R$ 525 bilhões e “teve
origem na tentativa dos governos petistas de estimular a economia com o uso de
dinheiro público”. Para a famiglia Frias, os recursos públicos não devem servir
para estimular a indústria e o desenvolvimento, mas apenas para ganhar os juros
dos rentistas – e, lógico, dar uma ajudinha aos barões da mídia. A Folha elogia
a postura do Judas Michel Temer, que propôs a devolução antecipada de parte
dessa dívida, e espinafra as indústrias que agora tentam uma manobra – algo
parecido como uma “pedalada fiscal”. Ao final, o editorial explicita a fratura
no pacto mafioso e ataca a federação das indústrias, sem mencionar o nome do
picareta Paulo Skaf – que nem industrial é na atualidade!
“Talvez
acostumada a deixar a conta do pato para os outros, a Fiesp parece ignorar que
o país já não comporta as demandas paroquiais. O esgotamento do Tesouro e o
teto dos gastos impõem um pensamento novo, com soluções amplas e sistêmicas,
abrangendo toda a sociedade. Toda e qualquer política pública que importe em
subsídios precisa estar alicerçada em análises de custo-benefício e em
contrapartidas sólidas e mensuráveis”. Será que o mafioso Paulo Skaf, que é
metido a valentão, vai responder à mafiosa famiglia Frias? A conferir!
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2016/10/a-folha-e-os-patos-amarelos-da-fiesp.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário