Os
trabalhadores, democratas, patriotas, que resistem ao golpe de 2016, tem um
encontro marcado em Brasília nesta quarta-feira, 15 de agosto, quando ocorrerá
a grande manifestação, em frente ao Tribunal Superior Eleitoral, para
acompanhar e defender o registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva
como candidato à presidência da República na eleição deste ano.
Líder
inconteste em todas as pesquisas de opinião – algumas indicam a possibilidade
de vitória já no primeiro turno – Lula é o autêntico espantalho que assombra os
setores neoliberais, rentistas e especuladores da classe dominante que
assaltaram o poder em 2016 e jogaram o país na mais grave crise política,
econômica e social da história republicana, com mais de 13 milhões de
desempregados, enorme desalento entre os trabalhadores, a economia paralisada e
a indústria em grave retrocesso.
Lula
tem sua candidatura reforçada; agora é triplex, definida há uma semana, na qual
encabeça a chapa na companhia de Manuela d´Ávila (PCdoB) e Fernando Haddad
(PT).
A
sexta-feira (10) foi o dia da arrancada para a manifestação contra Temer e sua
nefasta política que infelicita o Brasil – foi o “Dia do Basta”, organizado
pelas centrais sindicais e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com
manifestações em todos estados, capitais e grandes cidades. Dia também do
início da Marcha Lula Livre, com três colunas do MST e da Via Campesina, que
chegarão a Brasília na quarta-feira (15 de agosto), em defesa da candidatura de
Lula presidente. Colunas batizadas com nomes que rememoram a luta pela
liberdade no Brasil: uma será a Coluna Ligas Camponesas, outra, a Coluna
Prestes, e a terceira, a Coluna Teresa de Benguela, em homenagem a esta
quilombola goiana.
“Nossa
briga começa no dia 15 de agosto”, disse o ex-ministro da Justiça Eugenio
Aragão, um dos integrantes da defesa de Lula no TSE. Melhor: ela se acelera e
aprofunda. O dia 15 de agosto, prazo limite definido pela lei para o registro
das candidaturas para a eleição de 7 de outubro, terá dois cenários- um deles,
interno ao TSE, cumprindo o ritual legal para a definição das candidaturas. O
outro, na praça em frente ao TSE, onde o povo, os trabalhadores e democratas,
defenderão o respeito ao direito de Lula – que se encontra injustamente como
preso político desde 7 de abril – concorrer ao mais alto cargo da nação, de
onde, liderando um programa democrático, patriótico e desenvolvimentista –
poderá iniciar um novo período de governo para tirar o Brasil da crise e
recolocá-lo, de cabeça erguida, na rota da retomada do desenvolvimento e
afirmação de sua soberania nacional. “As eleições de 2018 são uma oportunidade
para recolocar o país em outra trajetória de desenvolvimento econômico, social
e ambiental”, afirma o documento que os trabalhadores apresentam aos
brasileiros, a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora – e que será julgado
na eleição de 7 de outubro.
http://www.vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=1814&id_secao=16
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