Auschwitz
foi o nome dado à maior rede de campos de concentração operada pelos alemães
nazistas e seus colaboradores, localizado ao sul da Polônia. Possuía três
blocos principais: Auschwitz I, o campo
de concentração principal e centro administrativo; Auschwitz II–Birkenau, o campo de extermínio
em massa e Auschwitz III–Monowitz, grande complexo estruturado pelo capital
privado industrial e movido pelo trabalho escravo de prisioneiros.
Calcula-se
que mais de um milhão e trezentas mil pessoas, sendo oitenta por cento deles
judeus, foram assassinados nesses campos. Aqueles que não o foram nas câmaras
de gás de Birkenau, morreram de fome devido aos trabalhos forçados, à
proliferação de doenças infecciosas, por execuções individuais ou por
experiências ditas “científicas”.
“Auschwitz
é o ponto zero da História, o começo e o fim de tudo o que existe”. Elie Wiesel
ainda afirma que “porque vimos a aniquilação de comunidades judaicas, ciganas,
comunistas, democratas, pelo câncer nazi- fascista na Europa, temos que combatê-lo
sem um minuto de trégua, para salvar o mundo do contágio”, dado que tendências
contemporâneas fascistas e homicidas possam em Auschwitz inspirar-se.
No
portal do campo, ao final da linha de estrada de ferro da morte pela qual
chegavam, os prisioneiros liam três palavras escritas com escárnio e sadismo:
“Arbeit macht frei”, ou “Só o trabalho liberta”.
Auschwitz III–Monowitz, o
centro do trabalho escravo.
Monowitz
se subdividia em mais de quarenta campos satélites, de acordo com as exigências
de mão de obra dos grandes monopólios industriais alemães. Campos foram
instalados próximos a fundições, perto de minas de cobre. As principais
beneficiárias do trabalho escravo de prisioneiros foram indústrias químicas,
incluindo farmacêuticas, de armamentos e empresas produtoras de eletricidade.
Num
campo, em outubro de 1942, foi instalado o de Buna- Monowitz a pedido dos
proprietários da IG Farben, com o objetivo específico de produção de borracha
sintética, daí o nome do complexo industrial Buna-Werke.
A
partir dessa iniciativa da Farben, várias outras indústrias alemãs construíram
suas fábricas em Monowits, sempre criando seus próprios subcampos, como a
Siemens-Schuckert e a Krupp.
As
SS nazistas cobravam três a quatro reichsmarks por hora- trabalhador das
empresas instaladas em Monowits, e ½ reichmark por criança empregada.
Elie
Wiesel esteve confinado em Monowitz com seu pai, quando adolescente. Ele relata
que a expectativa dos trabalhadores judeus nas fábricas era de três a quatro
meses; para aqueles que trabalhavam nas minas ao redor, apenas um mês; os
considerados fisicamente inaptos para o trabalho eram enviados para as câmaras
de gás de Auschwitz-Birkenau.
Auschwitz-Birkenau- o
campo de extermínio.
Sua
construção começou em outubro de 1941, tornando-se operacional em meados de
1942. O campo abrigou várias categorias de prisioneiros e funcionou como centro
de extermínio nos moldes imaginados pela cúpula nazista como a “Solução Final
para o problema judeu”, o extermínio dos judeus como raça.
Em
Birkenau a estrutura era de tal monta que mais de vinte mil pessoas podiam ser
gaseificadas e cremadas por dia. Na sua construção os nazistas abriram
concorrência pública para as câmaras de gás. As seguintes empresas se habilitaram:
Top e Filhos de Frankfurt (propunha-se a construir cinco fornos triplos com
elevadores elétricos para retirada dos incinerados; Vider Works de Berlin (economizava
nos elevadores utilizando-se garfos de metal com cilindros); C.H. Gori (assegurava
a eficácia e durabilidade dos fornos de cremação graças ao prestígio de quase
cem anos de mercado).
Operacional,
o campo era equipado com câmaras para o assassinato coletivo, onde inicialmente
empregou-se o pesticida contendo cianureto, com a marca Ziklon B, produzido
pelas Indústrias Químicas Tesch e Degesh ( Siemens- Bosh tentou sua patente em
2002, sem sucesso). Além das câmaras de extermínio ele possuía crematórios
“industriais” para incineração dos corpos.
O
comandante do campo, Franz Hössler, no seu sadismo extremado, tinha um discurso
pronto para os grupos de judeus e prisioneiros russos destinados ao extermínio,
que proferia pessoalmente na antecâmara onde os prisioneiros se despiam para “desinfecção”,
pouco antes de serem levado à câmara de gás. Muitas vezes, proferia o discurso
alisando a cabeça de uma das crianças que seria assassinada: “Em nome da
administração do campo eu lhes dou as boas-vindas. Isto não é uma colônia de
férias, mas um campo de trabalho. Assim como nossos soldados arriscam suas
vidas na frente de combate para conquistar a vitória para o Terceiro Reich,
vocês terão que trabalhar aqui para o bem-estar de uma Nova Ordem. Como irão
desempenhar essa tarefa depende apenas de vocês. A chance existe para cada um.
Vamos cuidar de sua saúde e também ofereceremos trabalho bem pago. Agora, por
favor, tirem suas roupas. Pendurem-nas nos cabides que nós providenciamos e,
por favor, lembrem-se de seu número. Depois do banho haverá uma tigela de sopa,
café e chá para todos. Oh sim, antes que eu me esqueça, tenham seus
certificados, diplomas, boletins escolares e outros documentos à mão, para que
possamos empregar todos de acordo com seu treinamento e habilidade. Os
diabéticos que não podem consumir açúcar comuniquem ao pessoal de serviço após
o banho”.
Depois
que as portas das câmaras de gás eram trancadas, os SS despejavam o cianureto
através de aberturas no teto ou nas paredes. Os gritos de desespero eram
ouvidos por até vinte minutos antes que outros “internos” retirassem os corpos
para o crematório.
O Bloco 10, o dos
experimentos “científicos”.
Os
médicos de Auschwitz realizaram uma ampla série de experiências com os
prisioneiros, tanto individuais quanto coletivas. Os doutores Carl Clauberg e
Kurt Heissmeyer são alguns dos mais conhecidos a usarem cobaias humanas para
testarem suas teses, assim como novas drogas para a indústria farmacêutica.
Clauberg
realizou também experiências com os raios-X como método de esterilização feminina,
administrando fortes doses nas prisioneiras. Heissmeyer, que considerava judeus
e cobaias de laboratório uma mesma coisa, comandava experiências em crianças e
fez diversas delas injetando bacilos vivos da tuberculose diretamente no pulmão
de prisioneiros, e extraindo-lhes sangue, na tentativa de conseguir uma vacina
para a doença.
A
empresa farmacêutica Bayer comprava prisioneiros em Birkenau para servirem de
cobaias no teste de novas drogas, dentre elas sulfas altamente tóxicas para a
função renal. Calcula-se que Bayer tenha sido responsável por mais de uma
centena de assassinatos por parada renal.
O
médico que conseguiu a mais infame notoriedade após a guerra foi o Dr. Joseph
Mengele, conhecido como “Anjo da Morte”. Ele tinha uma especial predileção por
gêmeos. Todas as crianças eles eram separadas por idade e sexo e guardadas em barracões
especiais. Mengele fazia cruéis experiências com gêmeos, como provocar doenças
num deles para saber o que aconteceria com o segundo, ou matando este quando o
primeiro morria, para realizar autópsias comparativas. Outra de suas
experiências era injetar corantes diferentes nos olhos para observar se estes
mudariam de cor. Chegou até mesmo costurar gêmeos uns aos outros para tentar
criar xifópagos de laboratório. Anões e mulheres grávidas também eram alvo das
experiências de Mengele, praticava vivisseção, dissecando-os em vida, antes de
mandá-los às câmaras de gás.
Entre
1943 e 1944 Mengele realizou experiências em mais de mil e quinhentos
prisioneiros. Cerca de duzentos deles, entretanto, sobreviveram, graças ao
avanço rápido do Exército Soviético no território polonês.
O avanço do Exército
Vermelho.
Em
princípios de janeiro de 1945, devido o avanço do Exército Vermelho, os alemães
desocuparam às pressas Auschwitz, sob ordens estritas de Hitler de que os
homens ainda em condições de trabalho deveriam ser despachados para os campos
de Buchenwald e de Mauthausen na própria Alemanha. Os enfermos ou debilitados
deveriam ser todos mortos.
No
entanto, os bombardeios soviéticos, cortando a rota de fuga dos nazistas,
impediram que eles concluíssem o extermínio.
Primo
Levi sobreviveu por doze meses à internação no campo de concentração de Buna-
Monowitz, “uma aldeia com seus doze mil internados”. Dos setecentos italianos
que com ele haviam sido deportados para Auschwitz, somente três sobreviveram e
retornaram à Turin, libertados e tratados, como os demais sobreviventes dos
campos de concentração pelo Exército Vermelho.
Primo
Levi escreve sobre os seus salvadores: “ E, contudo, sob as aparências
anárquicas e negligentes, era fácil reconhecer neles, em cada um daqueles
rostos rudes e abertos, os bons soldados do Exército Vermelho, os homens
valentes da Rússia nova e da velha, doces na paz e atrozes na guerra,
fortalecidos por uma disciplina interior, nascida da concórdia, do amor
recíproco e do amor à Pátria; uma disciplina mais forte, justamente porque
interior, do que a disciplina mecânica e servil dos alemães. Era fácil
entender, vivendo entre eles, por que aquela e não esta tinha vencido afinal.”
Auschwitz: inacreditáveis
histórias de resistência e fuga.
Expressões
heroicas de resistência tão pouco conhecidas o são aquelas dos “internos” dos
Campos de Concentração de Auschwitz.
Relataremos
alguns daqueles episódios a partir de fontes seguras de referência.
A
primeira fuga de Auschwitz ocorreu logo em seus primórdios, em seis de julho de
1940, quando o polonês Tadeusz Wiejowski fugiu com a ajuda de trabalhadores
civis poloneses empregados do campo.
Pelo
menos mil prisioneiros tentaram escapar de Auschwitz durante seus anos de
funcionamento, sendo que cento e cinquenta deles foram bem sucedidos. O destino
de mais de trezentos fugitivos, entretanto, é até hoje desconhecido.
Uma
punição comum para os que tentavam fugir de Auschwitz era a morte por inanição;
as famílias daqueles que conseguiam escapar eram muitas vezes presas e
internadas, exibidas com destaque pelo campo para inibir aos outros. Sempre que
alguém conseguia realmente escapar, a SS escolhia aleatoriamente dez
prisioneiros do alojamento de onde havia ocorrido a fuga e os fazia passar fome
até morrer.
A
mais espetacular das fugas de Auschwitz-Birkenau ocorreu em 20 de junho de
1942, quando três poloneses e um ucraniano realizaram uma ação extremamente
ousada. Os quatro, após dominarem o mesmo número de SS, escaparam com suas
fardas, armados e num carro oficial, um Steyr 220, roubado do próprio
comandante do campo, Rudolph Höss. Nenhum deles foi capturado pelos nazistas.
Às
tentativas de fugas, entretanto, temos que associar outras formas de
resistência, onde milhares se envolveram, o que não deixa de ser extremamente
significativo e honram todos os que foram brutamente exterminados, crianças,
mulheres, velhos e adultos, impossibilitados de qualquer tipo de reação perante
a bestialidade do mal banalizado.
Em
1943, grupos de resistência haviam se organizado pelos campos que constituíam o
Complexo de Auschwitz. Eles ajudaram na fuga de alguns poucos prisioneiros.
Estes fugitivos levavam notícias dos extermínios em massa, como, por exemplo,
as das centenas de milhares de judeus húngaros executados entre maio e julho de
1944. Ademais, esses grupos organizados escreviam notas, bilhetes e realizavam
furtivamente fotos dos crematórios e das câmaras de gás e os “plantavam” nas
áreas ao redor dos campos e subcampos, esperando que pessoas, um dia, os
encontrassem. Muitas fotos que chegaram até nós tiveram essa origem. Um jornal,
The Auschwitzer Echo, chegou a ser impresso e distribuído secretamente e,
durante algum tempo, conseguiu-se que fosse enviado para os movimentos de
resistência na Cracóvia.
Sonderkommando
era a denominação nazista dada a grupos de pessoas, normalmente judeus, que
atuavam em campos de concentração, sob o comando destes. Eram recrutados entre
os recém-chegados e tinham que executar tarefas brutais, como enterrarem os
corpos dos prisioneiros mortos, realizarem a limpeza das câmaras de gás, alguns
eram encarregados de escolher dentre as crianças que iriam para as câmaras de
gás ou para as “experiências científicas”. Realizavam ainda outros serviços que
os servidores alemães não gostariam de executar. Devido à condição de grupo
especial, tinham alguns privilégios. Entretanto, após pouco tempo de serviço
passavam a integrar a lista de pessoas a serem exterminadas, substituídas por
novos “internos”, com o objetivo de que as operações de extermínio em massa de
Birkenau não se espalhassem pelos campos próximos daqueles do trabalho escravo
para as grandes indústrias.
Em
outubro de 1944, os Sonderkommandos judeus do Kommando III de Birkenau
organizaram uma rebelião e atacaram os SS de surpresa, com o uso de armas
improvisadas como pedras, machados, martelos, ferramentas de trabalho, bombas
feitas de excrementos humanos e postas a fermentar em recipientes fechados,
garrafas incendiárias e explosivos roubados de uma fábrica de armas por
mulheres prisioneiras.
A
seguir os revoltados explodiram o crematório IV e se juntaram a eles os
prisioneiros do Kommando I do crematório II, que, por sua vez, dominaram os
guardas e fugiram do Complexo.
Ao
redor de trezentos judeus e outros “internos” morreram em combate. As tropas de
elite das SS nazistas tiveram seis mortos e cerca de uma dúzia de feridos.
O
Armia Krajowa, o Exército de livre resistência polonesa, foi uma das forças
armadas clandestinas mais fortes e melhor organizadas na Europa sob domínio
nazista. No momento de sua capacidade máxima de combate (verão de 1943) as
forças do Armia Krajowa eram compostas por aproximadamente 380 mil homens,
incluindo 10 mil oficiais. Em janeiro de 1943 foi estabelecida uma nova unidade
militar, a ’’Kedyw ’’ que encarregada de ações de sabotagem e
contra-espionagem.
Witold
Pilecki foi dos fundadores do movimento armado de resistência polaca, quando
ingressou no “Kedyw” foi a única pessoa a optar pela prisão voluntária no Campo
de Concentração de Auschwitz-Birkenau. Ali chegando, organizou a resistência
interna criando um movimento subterrâneo chamado União de Organização Militar
(Związek Organizacji Wojskowej – ZOW). Desenvolveu também uma rede de
informação que se comunicava por rádio com os aliados, graças a um transmissor
de ondas-curtas, escondido no Bloco 11, e que enviava notícias diretamente para
o governo polonês no exílio, em Londres. A ZOW chegou a planejar uma tentativa
de levante geral em Auschwitz, coordenado com um ataque aéreo aliado e um cerco
externo por terra a ser realizado pela Armia Krajowa.
Infelizmente,
as tropas Aliadas não deram prioridade para o plano da resistência polaca e o
ataque aéreo com desembarque de paraquedistas poloneses jamais aconteceu. Neste
meio tempo, a Gestapo trabalhava para descobrir os integrantes do ZOW e
conseguiu identificar e matar muitos deles.
Pilecki
decidiu fugir do campo na esperança de convencer pessoalmente os líderes da
resistência de que um ataque a Auschwitz era possível. Conseguiu escapar numa
noite de abril de 1943. Seu plano, entretanto, foi considerado muito arriscado
pelos ingleses e americanos, que, ademais, não quiseram acreditar em suas
histórias sobre Auschwitz, que consideraram “muito exageradas, fabulosas,
extremistas”.
Em
24 de junho de 1944, Mala Zimetbaum, prisioneira judia belga de 22 anos,
escapou do Campo com seu namorado, o polonês Edek Galinski. Zimetbaum, que
trabalhava em Auschwitz como tradutora num dos escritórios do campo principal,
levou com ela cópias das listas de deportação de judeus a que tinha acesso. O
casal passou pelos portões, ele vestido num uniforme roubado de soldado da SS e
ela como sua namorada. Em 6 de julho, os dois foram presos perto da fronteira
da Eslováquia e levados de volta à Auschwitz, onde, depois de uma estadia no
Bloco do Terror, o Onze, foram sentenciados à morte. Galinski foi executado,
mas Mala tentou o suicídio cortando os pulsos no alojamento antes do momento da
execução e esbofeteando a guarda que tentou impedi-la, a qual lhe quebrou a
mão. Gritando que a libertação estava próxima e que todos deviam se rebelar
porque era melhor morrer lutando do que morrer como estavam morrendo, foi atacada
pelas guardas femininas e teve a boca esmagada, os dentes destruídos.
A
supervisora-chefe do campo feminino, SS Maria Mandel, “A Besta de Auschwitz”,
disse que tinha chegado uma ordem de Berlim para que Mala fosse cremada viva.
Ela foi levada de maca até o crematório e seu fim diverge de acordo com as
testemunhas. Uns asseguram que ela já chegou morta pela hemorragia e outros
afirmam que um SS apiedado a matou com um tiro antes de seu corpo ser enfiado
no forno pelos Sonderkommandos. De acordo com a sobrevivente Raya Kagan, em
depoimento oficial em Israel durante o julgamento por crimes de guerra do
nazista Adolph Eichman em 1961, as últimas palavras de Mala Zimetbaum a seus
carrascos alemães em Auschwitz foram: “Eu morrerei como uma heroína e vocês como
cães!”. Mandel, que deu a ordem para que ela fosse cremada viva, foi executada
na forca, em janeiro de 1948, por crimes contra a humanidade.
Somente
em agosto de 1944, aviões britânicos e norte-americanos bombardearam as
fábricas de combustível líquido e borracha sintética da IG Farben nos arredores
de Auschwitz III – Monowitz. Não por motivos humanitários, mas devido à sua
importância no esforço de guerra nazista para a construção das Bombas V2.
“Logo
que um ser humano é classificado, rotulado, como inferior, ele se torna boa
presa para os que o reduzem ao nível de subsistência. O poder e a lei formam ao
lado do opressor e ambos têm origem na autoridade que os sanciona. A
consequência da desvalorização da raça humana é sempre a violência, o explorado
e a vítima”. (Barran, Modern Trends in Violence)
Conforme
pontuou Israel Charny, o “genocídio é um tema do presente e do futuro, e não
apenas do passado” e Camus disse muito bem que “há mais de vinte séculos a soma
total do mal não diminui no mundo.”
Pois
o nazismo e o fascismo necessitam de combate permanente. Somente poderemos
enfrenta-los criando uma nova ética arquetípica: a de que a vida humana deve
ser tratada como sagrada!
http://proust.net.br/blog/?p=1377
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