Não
é só o juiz Sergio Moro.
Todo
o mundo passa a mão na bunda do STF.
Na
sexta, dia 27, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, se sentiu à vontade o
suficiente para tripudiar sobre Carmen Lúcia e sua patota.
Piñera
perguntou a Cármen, irônico, a quem se poderia recorrer quando o Supremo falha
em suas decisões.
Enquanto
ela, Dias Toffoli e Edson Fachin tentavam pensar em alguma resposta, Piñera
falou: “À instância suprema”, e apontou o dedo para cima, em referência a Deus.
Querendo
mostrar serviço, Fachin saiu de seu estupor e observou, sagaz, que, no Brasil,
acredita-se que cabe à sociedade fazer o escrutínio das decisões do Supremo,
sabe Jesus o que isso significa.
Piñera
se divertiu novamente: “Mas pode a sociedade revogar decisões da Corte?”
Enquanto
ria, seus interlocutores engoliam o choro.
Ele
conhece o assunto.
Logo
ao chegar, contou que alguns julgamentos recentes chegaram a ser transmitidos
ao vivo na TV chilena.
Viramos
uma potência. Já exportamos futebol, cachaça, soja, coxinhas e novelas.
Agora
acrescentamos ao cardápio um circo de juízes ao nosso freak show. Ninguém pode
nos acusar de falta de originalidade.
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