O
conhecimento formal que adquirimos nas escolas e universidades acaba fazendo
com que deixemos de lado uma maravilhosa variedade de saberes que só tomamos
contato nas ruas, no seio de dessoas simples que nunca tiveram a oportunidade
de adentrar a uma escola. Agora, imaginem o que pode ocorrer quando ao
conhecimento formal se soma aquele que somente é adquirido na escola da vida. O
resultado é impressionante.
Acontece
que atualmente, com o maior acesso ao ensino técnico e ao ensino superior, as
pessoas passaram a ter uma maior consciência do que seja cidadania e todos os
seus consectários. Hoje as pessoas das periferias não acreditam mais naqueles
vetustos "salvadores da pátria" que ao final acabavam mesmo era
defendendo o deus-lucro que reina absoluto no mundo dos capitalistas e deixavam
sempre a população a ver navios.
Por
alguns anos, os programas de inclusão social (que infelizmente estão sendo
precarizados) trouxeram para debaixo da asa protetora do estado, toda a
população que sob ela quisesse se abrigar e não apenas a elite econômica
conforme sempre ocorreu ao longo da história do Brasil.
Observo
que no atual momento, é incrível quando conversamos sobre política com as
pessoas do povo e notamos que elas já têm noção de que tivemos recentemente um
governo que significava a inclusão de todos e a redução de desigualdades e de
outro, um grupo que, para usurpar o poder, acirrou novamente o abismo entre
classes sociais, ou seja, agiu e continua agindo de modo que de novo a elite
econômica impere poderosa e isolada no ápice da pirâmide social, enquanto as
classes sociais mais próximas da base ali continuem sem chances de ascensão.
É
claro que para atingir seus desideratos, a direita não teve limites éticos ou
morais. Com o auxílio da mídia golpista eles disseminaram o ódio o tempo todo.
Ainda hoje, basta ligarmos um veículo de comunicação destes que já sabemos
quais são, e veremos que o tempo todos eles destilam seus venenos midiáticos
contra este partido que ousou estender oportunidades às camadas da população
que até pouco mais de uma década atrás eram tratadas apenas como uma espécie de
um bando de lacaios, já que, sem discernimento para entenderem a manipulação à
qual estavam submetidos, acabavam acreditando nos discursos enganadores.
Ocorre
que hoje a situação é diferente. Como eu disse acima, ao conhecimento empírico
somou-se àquele adquirido no ensino técnico ou universitário e isto deu uma maior
capacidade cognitiva às pessoas que correram atrás de seus sonhos e conseguiram
realizá-los graças às oportunidades que lhe foram concedidas durante mais de
doze anos.
Não,
estas pessoas já não acreditam em falácias, em discursos baratos e genéricos
que sempre serviram de mote para campanhas de políticos que defendem o
retrocesso. Elas sabem quem lhes oportunizou tais realizações e não irão
abandoná-los no meio do caminho.
Neste
momento crucial para o futuro de nossas oportunidades, não podemos nos dividir
e mais do que nunca é preciso caminharmos juntos na defesa de Lula através da
força de nossas manifestações livres e conscientes. É momento de união e
pequenas divergências de opinião devem ser deixadas de lado em prol de um
destino bem mais luminoso e cheio de esperança, não apenas para nós, mas para
as futuras gerações que nos sucederão. Nós devemos a eles a construção de um
Brasil bem melhor do que este que vivemos durante mais de 500 anos.
Jorge André Irion Jobim

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