Em
aula pública proferida na última sexta-feira 1º em Chapecó, Santa Catarina, do
curso de Pós-Graduação 'A Esquerda no Século XXI', organizado pelo deputado
federal Pedro Uczai (PT-SC), a presidente deposta pelo golpe Dilma Rousseff
destacou a ilegalidade do processo que a tirou do poder.
"Hoje
não há grande dúvida que foi um golpe parlamentar devido ao caráter fraudulento
das razões. Alegar pedaladas fiscais e, ao mesmo tempo, supostas pedaladas
fiscais é sem sombra de dúvida um artifício para se fazer um golpe parlamentar.
Jogaram na lama 54 milhões e meio de votos. Portanto, feriram uma das clausulas
mais importantes da Constituição, de uma Constituição democrática, que é o voto
popular", discursou.
"Um
fato interessante deste golpe que mostra as suas características é que desde o
início houve uma tentativa de impedir que nós nomeássemos este fato como golpe
de Estado. Eu fui interpelada pelo Supremo Tribunal Federal de por que eu
estava me referindo ao processo como sendo golpe de Estado", lembrou
Dilma.
"É
típico dos processos autoritários que haja uma fragilidade da postura e pensam
que eliminam o fato não mencionando a palavra, pois nós conseguimos romper a
barreira da mídia e hoje o mundo
https://www.brasil247.com/pt/247/brasil/315501/Dilma-rompemos-a-barreira-da-m%C3%ADdia-e-mostramos-ao-mundo-que-houve-um-golpe.htm
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