Nesta
semana, juiz do Distrito Federal conferiu uma liminar favorável aos
profissionais psicólogos que acreditam que é possível tratar (ou curar) a
homossexualidade.
No
Brasil, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a
homossexualidade uma doença em 1985, cinco anos antes de a Organização Mundial
de Saúde (OMS) ter deixado de classificá-la assim. Antes disso, a
homossexualidade era considerada um transtorno mental. E agora a decisão
equivocada do judiciário abre brecha para essa volta ao passado.
Tal
fato faz parte deste momento em que todos os dias trabalhadores perdem direitos
sociais. É o que se chama de onda conservadora, com forte apoio do Congresso
Nacional e dos partidos que apoiaram o golpe de Estado de 2016. O aumento do
conservadorismo tem como exemplo o aumento da violência contra as mulheres e
contra a juventude negra, ao lado do crescimento do número de assassinatos de
mulheres.
O
Congresso mostra-se conivente e cada dia mais contrário ao povo. O Judiciário,
por sua vez, segue seletivo, pois como explicar que certos políticos citados
por corrupção tornam-se réus e outros não?
A
organização dos trabalhadores é urgente para barrar a onda conservadora.
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