263
votos, apenas seis votos acima da maioria simples de 257 votos.
Não
é número, obvio, para derrubar o governo, mas também não é número para que o
governo passa sinalizar que possa aprovar a reforma da Previdência, ovo de ouro
que o mercado ainda esperava da galinha Temer.
Temer
saiu vitorioso o suficiente para se sustentar, mas não para “bancar” ao mercado
ser a “grande esperança branca” para destruir os direitos previdenciários.
Não
tem, sequer, uma maioria sólida, que dirá maioria significativa para fazer
reformas constitucionais que exigem 308 votos, ao menos.
E
perdeu, com a transmissão ao vivo da sessão de votação, seus dois principais
sustentáculos: o apagão da mídia sobre seu desgaste e a menção do nome
“maldito” de Lula.
O
PSDB, aliás, por conta do relatório do aecista Abi-Ackel, colou sua imagem em
Temer.
O
dia foi de uma vitória de Pirro, daquelas em que, mais uma, o governismo estará
arruinado.
http://www.tijolaco.com.br/blog/temer-e-sua-vitoria-de-pirro/
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