O
advogado Rodrigo Taclan Duran está acusando seu colega Carlos Zucolotto Junior,
que vem a ser amigo e padrinho de casamento de Sergio Moro, além de ex-sócio de
Rosângela Moro, de vender vantagens para réus da Lava Jato.
Em
troca de alguns reais, multas seriam reduzidas e prisões seriam transformadas
em detenção domiciliar.
O
juiz saiu em defesa do compadre, dizendo ser “lamentável que a palavra de um
acusado foragido da Justiça brasileira seja utilizada para levantar suspeitas
infundadas sobre a atuação da Justiça”.
Deixo
de lado o complexo de Luís XIV que faz com que Moro chame a si próprio de “a
Justiça” (pois as suspeitas são diretamente sobre ele).
E
também o fato de que seria mais correto ele se calar até que o caso fosse
investigado.
O
importante é que, subitamente, o juiz curitibano desenvolveu um apreço por
provas e descobriu que é necessário manter um pé atrás com as acusações que
gente enrolada com a justiça lança sobre terceiros.
Quem
sabe ele não passa a aplicar o mesmo raciocínio para casos que não envolvem
seus amigos?
Por Diário do
Centro do Mundo
Publicado no
Facebook de Luis Felipe Miguel, professor da UnB.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/subitamente-moro-desenvolveu-um-apreco-por-provas-por-luis-felipe-miguel/

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