"Criticamos
as agressões e manipulações contra a Venezuela assim como os enganos e mentiras
que ameaçam sua soberania, independência e estabilidade", afirma nota
oficial divulgada no final do encontro, em Havana.
A
Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) decidiu apresentar
seu apoio à Venezuela e ao governo do presidente Nicolás Maduro em relação ao
modo como o país e seu mandatário estão lidando com a atitude "de
interferência, ilegal e pró-imperialista" da Organização dos Estados
Americanos (OEA).
Em
reunião extraordinária em Havana, que começou na última segunda-feira (10/04),
mas que teve fim nesta terça (11/04), o grupo criticou o posicionamento do
presidente da OEA, Luís Almagro, que pede a soltura dos presos políticos de
oposição na Venezuela, novas eleições e que ameaça a suspensão da nação do
bloco caso essas medidas não forem adotadas.
O
grupo é formado por Venezuela, Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica,
Equador, Granada, Nicarágua, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e
Granadinas e Suriname.
"Criticamos
as agressões e manipulações contra a Venezuela assim como os enganos e mentiras
que ameaçam sua soberania, independência e estabilidade", afirma nota
oficial divulgada no final do encontro, que reuniu os líderes dos Estados-membros,
como Maduro e o presidente de Cuba, Raúl Castro.
Nas
declarações finais, os países da Alba também disseram reconhecer os esforços
realizados pelo mandatário venezuelano para "impulsionar um diálogo
nacional e resolver diferenças" e pela população da nação sul-americana
"de conduzir um diálogo amplo, inclusivo e construtivo".
"Repudiamos
as tentativas de atacar a Venezuela sob falsas acusações de supostas ameaças à
paz e à estabilidade e sob critérios politizados e tendenciosos, os discursos e
práticas de interferência que no passado levaram a agressões, a ocupações
militares e a cruéis ditaduras", disse o ministro de Relações Exteriores
de Cuba, Bruno Rodríguez, ao ler a declaração.
Com
o apoio da Alba, Maduro realizou seu discurso de quase 2 horas de duração, no
qual afirmou que a OEA está marcada pela "dor, pela morte, e pelo sangue
de invasões e golpes de Estado". "Em 69 anos, a história da OEA é a
história do maior mormaço de subordinação das oligarquias locais de nossos países
aos interesses imperiais", disse o presidente venezuelano em Cuba.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/geral/46907/paises+da+alba+afirmam+que+oea+tem+atitude+ilegal+pro-imperialista+e+de+interferencia+com+venezuela.shtml?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
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