O
cerco a Stalingrado foi rompido. a farsa do golpeachment está desmascarada. Os
golpistas perderam a batalha das ruas.
Ficou
totalmente exposto qual o projeto de país da plutocracia brasileira. Um Brasis
como mera capitania hereditária propriedade de uma lumpenburguesia
irrecuperável.
Como
o choque de realidade implementado pelo governo usurpador se encarrega de
comprovar, já não haverá nenhum país. Restará apenas uma neo-colônia com a
economia devastada, conflagrada socialmente e sem qualquer estabilidade
política. Um país inviável com uma população amputada de sua cidadania.
Os
golpistas acreditaram piamente em sua farsa. Tomaram por autênticas suas ocas
palavras de ordem. Enganaram a si mesmos com seu projeto oportunista. Por isto
agora estão tão perdidos.
Vagam
em busca de um candidato. Seja Dória, Luciano Hulk, Nélson Jobim ou Gilmar
Mendes, todos não passam de bisonhos personagens em busca de algum autor. Mas
justamente autoria é o atributo que sempre faltou à plutocracia predatória deste
país.
O
único agente político capaz de apresentar uma solução para a crise é o Povo sem
Medo nas ruas. Só com o seu protagonismo social e político haverá alguma
possibilidade de superação da crise. Caso contrário, ainda faltará muito fundo
neste poço.
Caí
o enorme equívoco na insistência do foco nas hipotéticas eleições de 2018, que
permanecerá para sempre um ano longe demais. Até mesmo porque já não há mais
nenhuma solução institucional para esta crise. As instituições brasileiras
foram cúmplices do golpe. O golpe será derrotado nas ruas, ou não será.
Um
outro Brasis está nascendo desta explosão de vitalidade das ruas. A greve dos
trabalhadores da educação de Minas Gerais é hoje a ponta de lança deste
processo. A Nação está sendo conquistada na luta contra a perda de direitos,
num movimento nacional profundamente capilarizado no tecido social.
A
periferia é o centro. O interior é a capital.
Ateadas
as chamas do impeachment, o incêndio do golpe se propagou. O fogo destruidor
tornou-se incontrolável, ingovernável, interminável. Quantas cabeças terão que
ser estar na bandeja da Lava Jato & Associados para referendar seu grande
troféu: a prisão de Lula.
Eduardo
Cunha, Aécio, Serra, Temer... na Guerra de Famiglias, os poderosos chefões vão
sendo devorados um a um. A economia é destruída e as instituições
desmoralizadas. Nenhum preço é alto demais, pois a caçada a Lula justifica
todos os meios, mesmo às custas de destruir o país.
Enquanto
isto, o que faz Lula? Já assumiu publicamente que a única forma de restaurar a
Democracia é anular o impeachment, punir os responsáveis e revogar todos os
atos do governo ilegítimo?
Obviamente
que não. Lulinha Paz e Amor jamais fará isto, pois ainda aspira a algum tipo de
acordo com aqueles que o estão caçando.
A
verdade é que Lula já não tem mais a menor condição de se defender. Mas cada um
dos brasileiros em luta deve defender o que Lula representa: a ascensão do
protagonismo político dos trabalhadores.
No
mesmo dia em que o Brasil é tomado por manifestações contra as reformas
anti-Povo e anti-Nação do governo golpista, o usurpador Temer sanciona a
terceirização.
Este
é o momento mais dramático de nossa História: já não existe qualquer legitimidade
nem no Executivo, nem no Legislativo, nem no Judiciário ou em qualquer das
instituições.
A
lumpenburguesia brasileira assumiu definitivamente sua total incompetência em
comandar este país. Como nenhum vácuo pode persistir, avançamos para um impasse
gravíssimo.
Não
há retorno. A única saída é construir coletivamente um portal de entrada para
um novo ciclo.
O
cerco a Stalingrado foi rompido, mas ainda haverá muito chão e muita batalha
pela frente. após mais uma vitória nas ruas neste #31M, as batalhas seguintes
são a construção da Greve Geral e de um definitivo 1º de Maio em Curitiba.
Rumo
ao bunker fascista!
http://jornalggn.com.br/blog/arkx/os-brasis-a-ruptura-do-cerco-a-stalingrado-por-arkx
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