Não
adiantou afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, nem
mandá-lo para detrás das grades em Curitiba.
Seu
poder de influência no governo Temer continua intacto.
Enquanto
os demais ministérios foram divididos entre partidos aliados, o da Justiça não
é de partido algum; é de Cunha.
É
o que mostra a nomeação de Osmar Serraglio, confirmada ontem.
Enquanto
presidente da CCJ da Câmara dos Deputados, Serraglio fez gato e sapato para
absolver Cunha e defendeu abertamente sua anistia em virtude dos
"relevantes serviços prestados" com o impeachment da presidente
Dilma.
Temer
não poderia ter escolhido nome melhor, já que seu intuito não é nomear um
ministro da Justiça à altura da história e da importância desse ministério e
sim acalmar Cunha e estancar a sangria que ele pode provocar se continuar
fazendo perguntas incômodas a respeito de Temer e aliados nas instâncias
jurídicas.
A
conclusão óbvia é que a estratégia de Cunha de chantagear Temer para conseguir
o que quer está dando certo.
Ele
é o homem forte do governo.
A
presidente Dilma peitou Cunha e perdeu seu mandato. Temer, que o conhece
melhor, preferiu adotar o caminho oposto.
Quem
tem Cunha, tem medo.
http://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/282049/Quem-tem-Cunha-tem-medo.htm
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