12ª
testemunha ouvida por Sérgio Moro em processo contra o ex-presidente afirma o
mesmo que as demais: que não sabe de nenhuma irregularidade em que Lula tivesse
envolvido.
Dando
continuidade às oitivas das testemunhas de acusação do MPF-PR (Ministério Público
Federal em Curitiba), foi ouvido em Curitiba nesta manhã Armando Magri, da
construtora Talento, executor da reforma que foi realizada no apartamento 164-A
do Edifício Solaris, no Guarujá (SP), imóvel que os procuradores insistem em
dizer que pertence ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele
foi a 12ª testemunha de acusação do processo a ser ouvida pelo juiz Sérgio
Moro, da 1ª instância da Justiça em Curitiba. Assim como os outros 11 - todos
políticos, empresários ou executivos da Petrobras - afirmou desconhecer e nunca
ter ouvido falar de qualquer ilicitude em que o ex-presidente Lula tenha se
envolvido, muito menos que ele seria o "proprietário oculto" do
imóvel.
Nesta
quarta-feira (30), Magri, em depoimento na Justiça Federal do Paraná, afirmou
com todas as letras que nunca ouviu da construtora OAS (verdadeira proprietária
do imóvel) que o apartamento que ele reformou estaria reservado para o
ex-presidente Lula e sua família.
Magri
contou que conheceu dona Marisa - que, de fato, visitou o local para ver se
haveria interesse em comprá-lo, o que não ocorreu - e que ficou com a impressão de que ela não
era proprietária do imóvel. O juiz Sérgio Moro quis saber por que ele tinha
ficado com essa impressão, e a testemunha respondeu.
A
testemunha disse que era pela surpresa da visitante com o apartamento,
adicionando esta impressão àquela que ele já havia informado em depoimento ao
Ministério Público, de que Dona Marisa não parecia alguém que estava conferindo
uma obra encomendada.
http://www.lula.com.br/responsavel-por-reforma-afirma-que-nunca-ouviu-mencao-lula-como-dono-do-apartamento-no-guaruja
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