Parecem
vãs as esperanças de Michel Temer em fazer “página virada” do escândalo Geddel.
Ainda
há muita lenha a queimar, seja na Bahia (onde o ex-ministro da Secretaria de
Governo da Presidência, estranhamente, não aparece na lista de adquirentes que
montaram o condomínio do luxuoso Condomínio La Vue) ou, sobretudo, em Brasília.
O
Estadão destaca que Padilha recebeu ordem de submergir, até que os áudios
gravados pelo ex-ministro Marcelo Calero venham à tona, porque há quase certeza
de que os termos usados pelo braço direito de Temer sejam bem menos vagos que
os dele e mais ainda os do secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil,
Gustavo Rocha.
Moreira
Franco, sente o espaço e avança, mas é outro que, como Geddel, está bem na fila
de novos escândalos.
O
MP estranha não ter recebido os áudios de Calero mas, a esta altura, só um tolo
acreditaria que não há “cópias de segurança” colocadas sob a guarda de quem não
vai entrar no jogo perigosíssimo de fazem com que sumam ou que se as edite.
O
essencial, porém, já se estabeleceu: Michel Temer perdeu a blindagem pessoal
que lhe dava a mídia.
Sem
este guarda-chuva, seu telhado é de vidro.
http://www.tijolaco.com.br/blog/padilha-bola-de-vez-do-escandalo-geddel/
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