A
Força Tarefa da Lava Jato viveu seu 17 de abril, a data daquela deplorável
sessão da Câmara, presidida pelo “herói” Eduardo Cunha – aquele que o Ministro
Teori Zavascki manteve no cargo até completar a sua “obra”.
Os
rapazes do MP de Curitiba produziram o efeito inverso ao que pretendiam.
Quando
Reinaldo Azevedo fica contra uma manifestação histérica contra Lula e o PT, é
sinal que a coisa passou muito do tom.
Todas
as informações que se tem é de que Michel Temer, Rodrigo Janot e alguns
ministros do Supremo se assustaram com o discurso “Kim Kataguiri” da Força
Tarefa.
O
efeito mais palpável, porém, é que já se criou uma impressão de exageros, de
acusação essencialmente retórica e, para muitos, até de vergonha, como li no
facebook de um ex-promotor: ” vi um espetáculo grotesco, de meninos a falar
grosso, como se estivessem a tratar de animais pestilentos. Foi muito difícil
assistir espetáculo tão deprimente. Tudo que deveria ser sério no Ministério
Público foi tratado de forma leviana, dando-se até esses agentes a expor
inteligências pífias, a envergonhar qualquer ser pensante”.
Não
se sabe, por não constar da parte publicada da denúncia, se os rapazes de
Curitiba pediram a prisão de Lula, como é, pelo que se viu, seu nada oculto
desejo.
Mas
ficou evidente que, senão sob pena de um imenso desgaste, Sérgio Moro ficou em
situação muito mais difícil, mesmo
querendo ardorosamente, mandá-lo prender.
Ou,
como as regras do bom senso andam escassas na justiça paranaense, fazê-lo sem
revelar escancaradamente a sua natureza política.
http://www.tijolaco.com.br/blog/show-do-mp-dificulta-decisao-de-moro-em-prender-lula-ou-desgaste-imenso-se-insistir/
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