Foge
à compreensão do governo golpista.
Para
ele, a hegemonia política se constrói com cooptações e conchavos que assegurem
“X” votos de parlamentares.
Não
existem movimentos e inconformismos sociais.
A
sociedade brasileira é, como no poema de Afonso Romano de Sant’Anna, lembrado
hoje cedo por Fernando Molica, diferente disso:
"Uma
coisa é um país,/outra um ajuntamento./Uma coisa é um país,/outra um
regimento./Uma coisa é um país,/outra o confinamento".
A
resposta do Governo Temer para sua ilegitimidade parece que se desenha como a
pauladas.
Tal
como na “diplomacia Serra”, parece apelar para a “conciliação Gestapo”.
“Ordem
e progresso sempre andam juntos”, disse ele hoje, repetindo Michezinho, no
pronunciamento gravado na televisão.
Andam
juntos, mas a ordem chega primeiro, sempre e o progresso fica para as calendas?
Temer
se está fazendo um Sarney, um Sarney sem Cruzado.
Há
sinais, e se fala abertamente no mercado, de um degringolar das finanças
públicas a partir de outubro.
E
as finanças públicas são o único “programa de governo” destes usurpadores.
O
resto é concessão de aumentos às categorias mais privilegiadas do funcionalismo
– judiciário à frente – , tapar o rompo das contas estaduais e aumentar a
dívida pública.
Ah,
sim, e despachar a tropa de choque da PM.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2016/09/sem-democracia-o-brasil-vai-arder.html?spref=tw
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