As
imagens de soldados da Polícia Militar espancando, arrastando e ROUBANDO uma
mulher que vendia água e refrigerantes na Avenida Paulista não é só uma cena
absurda e revoltante.
É
o retrato do Brasil pós-golpe, como, antes, havia sido aquele outro, de
soldados da PM e da Polícia do Exército, investindo com cavalos e espadas
contra brasileiros e brasileiras na igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, no
sangrento ano de 1968.
Quando
se rompe o processo democrático, libertam-se os demônios do fascismo e os cães
raivosos, sobretudo os de farda, enlouquecem com o cheiro de sangue.
Essa
tragédia com ares de carnificina tem sido, até agora, o principal legado desse
teatro macabro do golpe parlamentar, da seletividade da Lava Jato e do
espetáculo de insensatez e fanatismo religioso em torno da investigação e da
denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Lula.
Depois,
não reclamem.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leandrofortes/255932/Para-o-mundo-ver.htm
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