A coluna de Lauro Jardim, em O Globo, daqui a
pouco deve ser desmentida no twitter de Eduardo Cunha, que odeia o colunista
global com todas as suas forças.
A história da vez é a de que um amigo de
Cunha foi conversar com o presidente golpista e contou uma parábola: “O Eduardo
me disse: ‘era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam
negócios…. então, um virou presidente, três viraram ministros e o último foi
abandonado’… E que isso não vai ficar assim.”
A metáfora – na geração deles todos leram o
“O Caso dos Dez Negrinhos”, da Agatha Christie – não parece muito ao estilo de
Eduardo Cunha.
Parece destinada mais a mostrar a suposta
resposta:
Temer, de acordo com o relato que Cunha tem
feito a pessoas muito próximas, respondeu: “Ele sabe que estou tentando
ajudá-lo”.
Seja como for, a chantagem e o medo que ela
provoca estão se tornando explícitos.
Como está se tornando explícito o asqueroso
papel do Ministério Público e do Judiciário em apenas assistir ao o esquema
mafioso – em cujas entranhas os vermes do golpe ameaçam
entredevorar-se – consume a ruptura do regime democrático no Brasil, reduzidos
a conferir prazos, formalidades, selos e estampilhas.
A imagem de Nossa Senhora colocada às paredes
de certos ambientes ao menos coram, ruborizadas pela luz avermelhada com que as
iluminam.
http://www.tijolaco.com.br/blog/cunha-e-historia-dos-cinco-amiguinhos/
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