O
que falta pra não haver dúvidas de que o processo de impeachment é um golpe?
Primeiramente,
foi o presidente interino, Michel Temer. Ele confessou a conspiração pra
destituir a presidenta quando vazou uma mensagem em que falava como presidente
empossado, uma semana antes da votação na Câmara.
O
Planalto, em 11 de abril, na figura do então vice-presidente confessava sua
participação no golpe. Temer confirmava o acerto na Câmara.
Em
junho, o presidente do Senado, Renan Calheiros, é desmascarado em áudios com o
ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado (delator na Lava Jato) sugerindo
mudança na lei que trata da delação premiada e uma negociação com o Supremo
Tribunal Federal pra garantir ‘tranquilidade’ na transição de Dilma Rousseff.
Não
só Renan, mas o então ministro de Temer no Planejamento, Romero Jucá e o
ex-presidente José Sarney.
Renan
confirmava o acerto no Senado.
Esta
semana, irritado com o vazamento de informações sobre a delação de um
empreiteiro que atinge seu colega da Corte, Dias Toffoli, o Ministro do Supremo
Tribunal Federal, Gilmar Mendes, acusou procuradores de cometerem abusos na
Lava Jato e praticarem ‘acerto de contas’.
Em
resposta, sob anonimato, um procurador da Operação Lava Jato declarou ao Painel
da Folha que “há um sentimento comum” na força-tarefa, de que os procuradores
foram usados para derrubar a presidente Dilma Rousseff.
A
AMB acusou Gilmar Mendes de tentar obstruir as investigações da Lava Lato.
Com
isso, confirmou a participação do judiciário no golpe.
Só
falta vergonha ao povo brasileiro para confirmar a tese de um golpe
parlamentar-judicial-midiático.
Falta
um país!
Uma
coisa é um país, outra um fingimento.
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/lucianaoliveira/251733/Confiss%C3%B5es-fecham-trip%C3%A9-dos-poderes-em-conluio-no-golpe.htm
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