“Os
jornais são aparelhos ideológicos cuja função é transformar uma verdade de
classe num senso comum, assimilado pelas demais classes como verdade coletiva.
Isto é, exerce o papel cultural de propagador de ideologia. Ela embute uma
ética, mas a ética não é inocente: ela é uma ética de classe.” - Antonio
Gramsci
Nos
estádios, ginásios, ruas e praças do Rio de Janeiro nas últimas semanas, se
escutava um grito uníssono: Fora Temer!
Para
além das medalhas conquistadas nas Olimpíadas 2016, o povo brasileiro, com toda
irreverência e combatividade características, denunciou ao mundo o golpe que
aconteceu no país, que pode ser consolidado no próximo dia 29 de agosto, no
Senado Federal, com o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff.
Num
momento de silêncio deliberado, ideológico, da mídia convencional, as redes
sociais foram o grande espaço para que essas manifestações viessem à tona. As
mídias alternativas cumpriram o papel de dar voz às mulheres, à juventude, ao
povo, de apresentar essa narrativa ao resto do país e ao mundo.
Produzir
notícia! Empoderamento! União dos povos pelo esporte! Denúncia! Esses fatos
foram peculiares nas Olimpíadas Rio 2016. O evento foi impecável do começo ao
fim, organizada numa quadra política decisiva para os rumos do Brasil,
comandada pela presidenta Dilma.
Michel
Temer esteve tão alheio a tudo isso e ao mesmo tempo, tão temeroso do povo, que
pediu para não ser anunciado na abertura e não foi ao encerramento dos Jogos
Olímpicos.
As
Olimpíadas encerraram com a marca do povo brasileiro, o fortalecimento das
mídias alternativas, a paixão pelo esporte e a defesa pela democracia.
A
Temer, prometemos a luta incansável pelo plebiscito, o compromisso com os
princípios democráticos e republicanos e a defesa por uma comunicação que se
pinte de povo!
#ForaTemer.
Vai ter resistência!
* Isadora
Cortez é presidenta da UJS-PI.
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2016/08/brasil-gritou-fora-temer-ao-mundo.html?spref=tw
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