Temer
pode até pensar que chegar à presidência da República será o auge da sua
carreira política.
Mas
ele se engana. Será o ocaso.
Ao
colocar a faixa presidencial ela estará carimbada com a palavra
"traição".
Ao
fazer o seu primeiro discurso oficial, no dia 7 de setembro, por trás de cada
palavra que pronunciar haverá outra, mais presente: traidor.
O
7 de setembro, festejado como o Dia da Independência será, daqui em diante,
conhecido como o Dia da Traição.
Quem
traiu uma vez, vai trair sempre.
Ele
traiu a presidente da República que o elegeu.
Traiu
a aliança política que garantiu ao seu partido metade do poder federal durante
quatro anos.
Agora
está traindo o povo brasileiro ameaçando implementar medidas rotuladas como
"impopulares", mas são mais do que isso, são "desastrosas".
São anti-pátria. E, se efetivadas, vão condenar ao país ao atraso e à revolta
crônica.
O
ministério de Temer será o ministério da traição.
Seus
líderes no Congresso serão os líderes de um traidor.
Os
seus aliados serão os aliados de uma traição.
O
"Fora Temer" das ruas será trocado por "Temer traidor".
A
cada acordo que fizer o outro lado ficará na dúvida: será que ele não vai nos
trair?
Sobre
cada promessa que fizer vai pairar uma nuvem: será que ele vai cumprir?
O
primeiro sutiã ninguém esquece, dizia uma famosa propaganda de décadas atrás.
A
primeira traição também não.
http://www.brasil247.com/pt/blog/alex_solnik/250711/A-primeira-trai%C3%A7%C3%A3o-ningu%C3%A9m-esquece.htm
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