segunda-feira, 25 de julho de 2016

O TERROR NA ERA TEMER. Por Lelê Teles

Tudo em Temer é falso, começando pela cor dos seus cabelos.

Poeta de araque, pseudo presidente, amigo da onça...

Desde que o Jaburu se empoleirou no Planalto, o Brasil vive uma vexosa ópera-bufa.

Trôpegos, seus ministros não param em pé, a todo momento cai um.

E para piorar, o usurpador recebe ordens por editorial, em jornalões, como uma autêntica mari(nh)onete.

Na deprimente proto-midiocracia que o Brasil se tornou, o nosso Tuiuiú é tratado como um objeto abjeto, nunca sujeito.

É um mero presidente decorativo.

Não demora muito e Temer escreve uma carta para si mesmo - latindo no título - reclamando-se por seu não protagonismo.

E para piorar sua inação, o cabra está cercado de sujeitos ficha-suja, uns moralistas imorais de notória incapacidade técnica que compõem seu inoperante machistério.

Os seus auxiliares - indicados por Cunha, pela mídia e pelo mercado - estão a ser escrachados por subordinados insubordinados, ninguém os respeita.

Mem um deles chegou às suas repartições sob aplausos, todos entraram forçando a porta, debaixo de vaia.

O ministro sem educação trocou Paulo Freire por Alexandre Frota, só pra ficar num exemplo.

Por essas e outras, o Interino é motivo de chacota em todos os quadrantes do planeta, não é à toa que só o presidente da grande nação paraguaia veio apertar-lhe a mão.

Assim mesmo o vizinho tratou de se desinfetar com álcool em gel logo em seguida.

Temer é o vazio ocupando o vácuo.

QUE HORROR

E de onde nada se espera tudo pode acontecer, inclusive nada.

Veja essa, no Brasil de Temer um caipira vendedor de galinhas é preso como terrorista.

Antes prendiam-se ladrões de galinha, agora aprisionam os que comercializam as penosas, não demora e teremos galináceos encarcerados.

É que rastreando hashtags, veja que moderna sofisticação – por essa o Daesh não esperava - os arapongas tabajaras de Temer descobriram algo que assombrou o mundo: galinhas estavam a ser treinadas para se espatifarem em aeroportos.

As galinhas-bomba são uma invenção 100% nossa. Assim como os brasileiríssimos terroristas de Facebook e aqueles perigosos cuspidores de fogo de sinais de trânsito.

Mas as novidades não param por aí. Acabam de descobrir uma nova célula do Daesh no Brasil, e também utilizando outro método 100% tupiniquim.

Trata-se do recrutamento de prostitutas siliconadas para implantarem próteses com explosivos.

As piriguetes-bomba iriam bombar durante os jogos. Porém, foram desmascarados pela inteligência do secretário do PCC.

Ele tá careca de saber que os turistas não vêm ao Brasil para ver aquelas chatas partidas de badminton ou as porcas provas de canoagem numa Guanabara onde flutuam cocôs, pneus, sofás e carcaças de geladeiras.

Os jogos são uma desculpa para despistar as esposas.

Eles vêm farejando funk e fuck. O Ridjanêro é um paraíso para todo sexólatra inveterado.

Eles querem o fio dental, a garota de Ipanema, as tropicais mulheres frutas, o pecado da luxúria.

E é aí que entram os caipiras de Alá e as piriguetes-bomba.

Como se sabe, as pré-pago brasileiras costumam implantar silico nos lábios, seios e nas nádegas; por isso, popozudas estão a ser apalpadas por agentes secretos em qualquer local de grande aglomeração, sobretudo em bailes de bate coxa ou bate bunda.

Ronaldo, o Fenômeno, com experiência de três copas, é o olheiro do Ministério da Justiça.

Como ninguém, ele conhece do babado.

Certa vez envolveu-se com três garotas na orla carioca, mas no apalpar conférico, ele percebeu que cada uma delas levava dentro das minúsculas calcinhas uma enorme banana de dinamite.

Eram as virgens de Alá em fase de teste.

Porém, mesmo sem as burcas, elas foram desmascaradas pelo sagaz centroavante.

O mundo, felizmente, está livre dessa ameaça.

Mas ainda há outra notícia que deixou o planeta de queixo caído: um terrorista brasileiro acaba de se entregar à polícia, fato inédito no mundo.

Como um Garrincha de alcorão, o sacana deu o drible da vaca no Daesh e em Alá.

Ele achou que esse troço de virgens no céu era uma furada, mesmo porque só se é virgem uma vez.

Depois do defloramento, pensou ele, o que farei no paraíso com aquele bando de barbudo que não bebe e com aquelas mulheres de bigode e sem cabaço?

A brincadeira por lá logo perderia a graça.

DELAÇÃO PREMIADA

Ishperto e sem grana para ver os jogos, o sujeito já prepara uma delação premiada.

Entregará o chefe do terror, um barbudo com nove dedos, e com isso ganhará o perdão penal, a liberdade, duas virgens de capricórnio, um engradado de Heineken e alguns ingressos para a abertura e encerramento dos jogos olímpicos.

Fez barba, cabelo e bigode, como diria morraméde.
Dito isso, digo mais.

O único fundamentalismo religioso que assombra o Brasil é o de Malafaia e Feliciano.

É a igreja de Cunha, com seu radicalismo pseudo puritano, que dá argumentos para que tarados saiam às ruas torturando travestis e transexuais, espancando gays e estuprando mulheres.

Abominações.

O Livro que essa gente se baseia para doutrinar midiotas, ordena o apedrejamento até a morte de adúlteras, narra a destruição de uma cidade inteira por causa do apelo homoerótico de alguns de seus habitantes e mostra, Alá seja louvado, um pai disposto a cortar a garganta do próprio filho para demonstrar sua fé no deus invisível.

O perigoso Livro de cabeceira de Malafaia, Cunha, Temer e Feliciano faz apologia a um deus suicida, pregado numa cruz, esquálido e com o corpo banhado em sangue.

Esse era também o Livro de cabeceira dos inquisidores que queimavam pessoas vivas, era o Livro dos cruzados, dos genocidas matadores de índios, dos assassinos escravagistas, era o Livro de cabeceira dos fabricantes da bomba atômica.

É o Livro de Davi, o herói assassino.

É o Livro de Jacó, que deu porrada em um anjo e enganou o próprio pai para se dar bem.

É nesse Livro que deus expulsa seu primeiro filho de casa, com a nora e os netos juntos, só porque o casal pegou uma maçã na geladeira na calada da noite.

Velho sovina.

É nesse mesmíssimo Livro que um deus furioso mata todos os bebês primogênitos do Egito, sem piedade, envenena as águas dos rios e mata afogado os soldados de faraó.

Aliás, é nesse Livro que deus inunda a terra inteira, matando tudo o que vivia, salvando apenas uma família e um par de cada espécie de animal.

Um deus iracundo e perigoso.

Alá não aguenta meio round com ele.

Como se vê, os seguidores do deus de Temer são muito mais perigosos para todos nós do que um miserável caipira criador de galinhas.

E digo ainda mais.

TORNOZELEIRA-BOMBA

Se eu fosse Temer, eu pararia com esse jogo de cena e me preocuparia com terroristas de verdade.

Há um homem-bomba solto nas ruas, um tal Cunha que chora sem verter lágrimas, aquele das pautas-bomba, o que iria implodir a República.

O escroque agora está no meio da rua, Bíblia sob o sovaco, faca nos dentes e o pino da granada solto.

Grita a plenos pulmões que sua esposa, a zoiúda, se nega a ser instrutora de squash nas celas de Bangu 1.

Cunha fará como o nosso Garrincha de alcorão: deletará, será premiado com a liberdade, as Heinekens, os ingressos e irá aos jogos com sua tornozeleira-bomba, ameaçando quem chegar perto.

Por sua vez, Temer periga assistir aos jogos olímpicos numa TV de 14 polegadas, ao lado de alguns sujeitos com a barba por fazer.

É o preço da traição.

É como se pode ler nas escrituras que ainda não foram escritas:

Aqui se faz, aqui se paga.

Palavra da salvação.

http://www.brasil247.com/pt/colunistas/leleteles/245684/O-terror-na-era-Temer.htm




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