Desde
o começo da campanha para impedir a presidente democraticamente eleita, Dilma
Rousseff, a principal justificativa era de que ela havia se utilizado do
artifício conhecido como “pedaladas” (“peddling”: atraso ilegal de pagamentos
aos bancos estatais) para mascarar a dívida pública. Mas nesta semana, enquanto
o Senado conduz o julgamento do impeachment, esta acusação foi suprimida: o
relatório de peritos do Senado concluiu que “não há indício de ação direta ou
indireta de Dilma” em nenhuma destas manobras orçamentárias. Como colocou a
Associated Press: “Auditores independentes contratados pelo Senado brasileiro
disseram em relatório divulgado na terça-feira que a presidente suspensa Dilma
Rousseff não agiu na modificação da contabilidade de que foi acusada no
julgamento de seu impeachment”. Em outras palavras, os próprios técnicos do
Senado esvaziaram o primeiro argumento na defesa de que o impeachment era outra
coisa que não um golpe.
O
relatório não isenta Dilma totalmente, concluindo que Dilma abriu linhas de
crédito sem a aprovação do Congresso, o que é parte do caso do impeachment. Mas
foi a acusação das pedaladas que dominou todo o debate.
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/241590/Greenwald-eventos-no-Brasil-mostram-fraude-no-golpe-e-corrup%C3%A7%C3%A3o-de-Temer.htm
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