O Conversa Afiada reproduz
post de João Sicsú no Facebook:
Michel Temer e Henrique
Meirelles objetivam estabelecer um limite máximo para os gastos primários do
governo federal.
Querem escrever na
Constituição a seguinte regra: o governo federal poderá aumentar os seus gastos
primários no máximo de acordo com a inflação do ano anterior.
Cabe uma simulação do que
teria ocorrido nos últimos dez anos nas áreas da saúde e da educação se fosse
aplicada a regra Temer-Meirelles.
Em 2006, o governo Lula
investiu em saúde o montante de R$ 40,6 bi e, em 2015, o governo Dilma alcançou
o valor de R$ 102,1 bi. Se fosse adotada a regra antissocial Temer-Meirelles, o
orçamento da saúde teria sido, em 2015, R$ 65,2 bi, ou seja, um orçamento 36%
menor. Na educação, o orçamento de 2015 foi de R$ 103,8. Na regra anti-social,
teria sido de apenas R$ 31,5 bi – um orçamento 70% menor.
Além disso, ano a ano, o
gasto nessas áreas teria sido muito menor se tivesse valido a regra antissocial
da dupla Temer-Meirelles. Em termos nominais, a perda na área da saúde de 2006
a 2015 teria sido de R$ 178,8 bi e, na educação, R$ 321,3 bi.
O que eles querem, de
verdade, é o fim do Estado brasileiro e dos direitos sociais.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/verba-da-educacao-do-temer-sera-70-menor
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