A área, inserida entre os
municípios de Canhoba, Amparo do São Francisco, Aquidabã, Cedro de São João e
Telha, no Baixo São Francisco, é composta por 94 imóveis rurais, que serão
desapropriados pelo Incra para a criação do território quilombola de Caraíbas.
“É, sem dúvida, mais um momento histórico para a política de regularização de
territórios quilombolas em Sergipe. Primeiro, para essas famílias, que, em
breve, terão uma área definida e consolidada para preservar sua cultura e construir
o seu desenvolvimento. E, também, para o Incra, que tem mais um trabalho
reconhecido e assegura novo impulso para as ações desenvolvidas naquela
região”, analisou André Luiz Bomfim Ferreira, superintendente regional do Incra
em Sergipe.
Além de Caraíbas, também
foram contempladas com decretos que estabeleceram novas áreas para a criação de
territórios quilombolas as comunidades de Gurupá, no Pará, Macambira, no Rio
Grande do Norte, e Monge Belo, no estado do Maranhão. Ao todo, cerca de 21 mil
hectares foram delimitados para a criação desses territórios, que irão
beneficiar diretamente a 680 famílias remanescentes de quilombos.
Caraíbas
Quarta comunidade quilombola
de Sergipe a ter seu território estabelecido por decreto presidencial, Caraíbas
é composta por 145 famílias. Na comunidade, os agricultores desenvolvem
culturas de subsistência, como milho e feijão, além de criações de gado, suínos
e aves.
Além de Caraíbas, também já
tiveram seus territórios reconhecidos por decretos presidenciais assinados nos
últimos anos as comunidades de Mocambo, em Porto da Folha, Lagoa dos Campinhos,
em Amparo do São Francisco, e Serra da Guia, em Poço Redondo.
http://racismoambiental.net.br/?p=205097
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