No dia 09 de Outubro de 1967 foi anunciada a morte de
Che Guevara. Considerado como sendo um herói revolucionário, ele foi capturado pelos rangers do Exército Boliviano numa escola de La
Higuera, a 50 quilômetros de Vallegrande, localidade onde ele dirigia um grupo
guerrilheiro que lutava contra o regime existente nesse país latino-americano.
Segundo
relatos publicados pela imprensa internacional ele foi executado na referida
escola no dia seguinte a sua captura, com nove tiros por ordem do então
presidente da Bolívia, general René Barrientos.
Para
muitos jovens de minha geração, foi uma enorme comoção, pois sua morte, aos 39
anos, interrompia o sonho de estender a Revolução Cubana à América Latina.
O que nos fascinava nele, era sua história até a
participação na Revolução Cubana. Ele poderia muito bem ter seguido sua
profissão de médico e viver uma vidinha de burguês com grandes possibilidades
de estar vivo até hoje, Mas não. Alguma inquietação interior parecia impedi-lo
de parar de lutar por um mundo melhor. Até que finalmente aqueles nove tiros o
pararam sem que ele sequer fosse submetido a qualquer tipo de julgamento.
Assassinato puro e imperdoável.
Jorge André Irion Jobim.
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