segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A FRAGILIDADE DOS PROTESTOS

Foram frágeis os argumentos dos manifestantes. O movimento do dia 16 de Agosto de 2.015 só veio confirmar o que já se sabia há muito tempo: a nossa pretensa elite é burra e não possui limites éticos e morais para tentar recuperar os privilégios centenários que está tendo que dividir com os antigos ocupantes da senzala.

Para eles, aquela cúpula de benesses que os sucessivos governos lhes asseguravam, eram intocáveis e quem teve a ousadia de mudar tal situação, deve pagar o preço sendo alijado do governo. E como eles não conseguiram fazer isto democraticamente através da força do voto, estão tentando encontrar atalhos obscuros para atingirem seus intentos espúrios.

Afirmam serem defensores da pátria, mas na verdade estão apenas defendendo seus próprios interesses, ainda que para tanto, precisem entregar o país para os imperialistas do norte, deflagrar uma guerra civil ou jogar o Brasil novamente no obscurantismo de uma ditadura militar com todos os seus consectários mórbidos.

Durante os protestos, assistimos inclusive a alguns políticos que fracassaram nas urnas, tentando de maneira oportunista, aproveitar o momento e tirar seus dividendos eleitorais, inconformados que estão até hoje por não terem conseguido democraticamente saciar sua sede de poder.

Um aviso a todos eles: nós não caímos mais no canto da sereia da mídia hegemônica e venal levada aos quatro ventos, acenando com falsos salvadores da pátria que viriam para nos resgatar de um caos que ela mesma ajudou a construir.

Não. Nós sabemos quem foi que, pela primeira vez desde a invasão do Brasil, criou oportunidades que se espraiaram para todos os segmentos da nossa sociedade. E estes protestos nem de perto representam as diversas camadas da população brasileira. Duvidas? Olhe as fotografias, faça uma análise das pessoas, métodos e reivindicações insanas contidas nos cartazes que eles carregavam e tire suas próprias conclusões.

Jorge André Irion Jobim








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