Foram
frágeis os argumentos dos manifestantes. O movimento do dia 16 de Agosto de
2.015 só veio confirmar o que já se sabia há muito tempo: a nossa pretensa
elite é burra e não possui limites éticos e morais para tentar recuperar os
privilégios centenários que está tendo que dividir com os antigos ocupantes da
senzala.
Para
eles, aquela cúpula de benesses que os sucessivos governos lhes asseguravam,
eram intocáveis e quem teve a ousadia de mudar tal situação, deve pagar o preço
sendo alijado do governo. E como eles não conseguiram fazer isto
democraticamente através da força do voto, estão tentando encontrar atalhos
obscuros para atingirem seus intentos espúrios.
Afirmam
serem defensores da pátria, mas na verdade estão apenas defendendo seus
próprios interesses, ainda que para tanto, precisem entregar o país para os
imperialistas do norte, deflagrar uma guerra civil ou jogar o Brasil novamente
no obscurantismo de uma ditadura militar com todos os seus consectários mórbidos.
Durante
os protestos, assistimos inclusive a alguns políticos que fracassaram nas
urnas, tentando de maneira oportunista, aproveitar o momento e tirar seus
dividendos eleitorais, inconformados que estão até hoje por não terem
conseguido democraticamente saciar sua sede de poder.
Um
aviso a todos eles: nós não caímos mais no canto da sereia da mídia hegemônica
e venal levada aos quatro ventos, acenando com falsos salvadores da pátria que
viriam para nos resgatar de um caos que ela mesma ajudou a construir.
Não.
Nós sabemos quem foi que, pela primeira vez desde a invasão do Brasil, criou
oportunidades que se espraiaram para todos os segmentos da nossa sociedade. E
estes protestos nem de perto representam as diversas camadas da população
brasileira. Duvidas? Olhe as fotografias, faça uma análise das pessoas, métodos
e reivindicações insanas contidas nos cartazes que eles carregavam e tire suas
próprias conclusões.
Jorge
André Irion Jobim
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