Nos dias de hoje, um dos maiores pavores dos pais modernos é não conseguirem satisfazer todos os desejos dos filhos. Basta não terem possibilidade de atender um deles, por mínimo que seja, e já se instala em seus espíritos uma espécie de sentimento de culpa e de derrota. Talvez isso advenha do fato inegável de que cada vez mais, pais e mães, na busca de realização pessoal, acabam ficando menos presentes na vida dos seus pupilos e procuram compensar isso colocando as crianças em verdadeiras cúpulas de proteção no interior das quais elas não têm nunca o contato direto com as desilusões e com as lutas pelas próprias vidas.
Assim sendo, não é raro vermos jovens que, ao darem os primeiros passos na busca de realização profissional, sucumbem logo ao baterem a cara contra a primeira porta fechada ou tropeçarem no primeiro obstáculo com que se defrontam no transcorrer do percurso. Como sempre tiveram todos os seus desejos atendidos de imediato pelos pais como num passe de mágica, reagem de forma muito negativa ao perceberem que o papai-noel ou a fada-madrinha era na verdade o seu pai ou sua mãe. Aí fora, no mundo real, não existe magia, mas tão somente conhecimento, esforço, luta constante e persistência. Há que se saber cair e levantar a todo o momento.
Acredito que dizer não e colocar limites para as crianças desde cedo, fará com que ela crie os mecanismos psicológicos necessários para que no futuro saiba lidar com os “grandes nãos”, com as barreiras, impedimentos e desilusões que costumam ocorrer na vida adulta de qualquer pessoa que tem intenção de lutar por algum objetivo.
Utilizando o mesmo princípio das vacinas que nos acompanham desde a tenra infância e através das quais nos administram formas fracas ou mortas de determinados vírus ou bactérias, fazendo com que nosso sistema imunológico produza os denominados anticorpos que nos ajudam a ficar imunes às doenças que possam nos contagiar futuramente, acredito que sofrer pequenos revezes ao longo da vida funciona como uma espécie de vacina psicológica que irá nos tornando cada vez mais fortes e aptos para vencermos as frustrações e lidarmos com as situações de grandes enfrentamentos que iremos sofrer logo ali adiante.
Aprenderemos desde cedo a ficarmos imunes às desilusões, a reagirmos, sacudirmos a poeira das eventuais quedas, levantarmos as cabeças e seguirmos firmes no caminho que levará à realização de todos os nossos objetivos.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
Assim sendo, não é raro vermos jovens que, ao darem os primeiros passos na busca de realização profissional, sucumbem logo ao baterem a cara contra a primeira porta fechada ou tropeçarem no primeiro obstáculo com que se defrontam no transcorrer do percurso. Como sempre tiveram todos os seus desejos atendidos de imediato pelos pais como num passe de mágica, reagem de forma muito negativa ao perceberem que o papai-noel ou a fada-madrinha era na verdade o seu pai ou sua mãe. Aí fora, no mundo real, não existe magia, mas tão somente conhecimento, esforço, luta constante e persistência. Há que se saber cair e levantar a todo o momento.
Acredito que dizer não e colocar limites para as crianças desde cedo, fará com que ela crie os mecanismos psicológicos necessários para que no futuro saiba lidar com os “grandes nãos”, com as barreiras, impedimentos e desilusões que costumam ocorrer na vida adulta de qualquer pessoa que tem intenção de lutar por algum objetivo.
Utilizando o mesmo princípio das vacinas que nos acompanham desde a tenra infância e através das quais nos administram formas fracas ou mortas de determinados vírus ou bactérias, fazendo com que nosso sistema imunológico produza os denominados anticorpos que nos ajudam a ficar imunes às doenças que possam nos contagiar futuramente, acredito que sofrer pequenos revezes ao longo da vida funciona como uma espécie de vacina psicológica que irá nos tornando cada vez mais fortes e aptos para vencermos as frustrações e lidarmos com as situações de grandes enfrentamentos que iremos sofrer logo ali adiante.
Aprenderemos desde cedo a ficarmos imunes às desilusões, a reagirmos, sacudirmos a poeira das eventuais quedas, levantarmos as cabeças e seguirmos firmes no caminho que levará à realização de todos os nossos objetivos.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
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