O ex-ditador Jorge Videla foi condenado pela Justiça Argentina à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade durante o período em que esteve à frente da ditadura no país, entre 1976 e 1981, como comandante militar. De acordo com o jornal argentino Clarín, Luciano Menéndez, outro importante líder da ditadura que atuou como ex-chefe militar, recebeu a mesma sentença. A informação é da Folha Online.
Videla e Menéndez foram acusados pelo assassinato de 31 presos políticos numa prisão de Córdoba. A promotoria pediu em novembro a pena de prisão perpétua. Na terça-feira (21/12), o ex-ditador assumiu a responsabilidade pelos crimes políticos cometidos durante a ditadura. “Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens”, afirmou Videla no tribunal de Córdoba. Em seu depoimento, ele afirmou que assumirá “sob protesto a injusta condenação que possam me dar”.
Videla comandou o golpe militar no dia 24 de março de 1976. De acordo com entidades humanitárias, 30 mil pessoas desapareceram durante a ditadura. “Reclamo a honra da vitória e lamento as sequelas. Valorizo os que, com dor autêntica, choram seus seres queridos, lamento que os direitos humanos sejam utilizados com fins políticos”, disse Videla no julgamento.
Depois apontou para o governo da presidente Cristina Kirchner, assinalando que as organizações armadas dissolvidas “não mais precisam da violência para chegar ao poder, porque já estão no poder e, daí, tentam a instauração de um regime marxista à maneira de [Antonio] Gramsci [téorico marxista italiano]”.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
Videla e Menéndez foram acusados pelo assassinato de 31 presos políticos numa prisão de Córdoba. A promotoria pediu em novembro a pena de prisão perpétua. Na terça-feira (21/12), o ex-ditador assumiu a responsabilidade pelos crimes políticos cometidos durante a ditadura. “Assumo plenamente minhas responsabilidades. Meus subordinados limitaram-se a cumprir ordens”, afirmou Videla no tribunal de Córdoba. Em seu depoimento, ele afirmou que assumirá “sob protesto a injusta condenação que possam me dar”.
Videla comandou o golpe militar no dia 24 de março de 1976. De acordo com entidades humanitárias, 30 mil pessoas desapareceram durante a ditadura. “Reclamo a honra da vitória e lamento as sequelas. Valorizo os que, com dor autêntica, choram seus seres queridos, lamento que os direitos humanos sejam utilizados com fins políticos”, disse Videla no julgamento.
Depois apontou para o governo da presidente Cristina Kirchner, assinalando que as organizações armadas dissolvidas “não mais precisam da violência para chegar ao poder, porque já estão no poder e, daí, tentam a instauração de um regime marxista à maneira de [Antonio] Gramsci [téorico marxista italiano]”.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
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