Monumento de Oscar Niemeyer em homengem ao MST
Na manhã do dia 20 de agosto de 2.009, escutei em uma conhecida rádio local, um programa no qual os debatedores manifestavam estranheza com relação à apatia da população diante dos fatos vergonhosos que estão ocorrendo no cenário político do Brasil.
Pois é justamente por constatações assim, que eu acabo cada vez mais admirando movimentos sociais como o Cepers Sindicato do RGS e o MST, pois eles, ao invés de permaneceram inertes, fazem aquilo que todos nós deveríamos estar fazendo: ir à rua protestar.
Como exemplo, tivemos as manifestações na frente da casa da governadora do Estado por parte dos professores que, entre outras pautas, protestavam contra a implantação das escolas de lata, referindo-se às salas de aula que funcionam em módulos semelhantes a contêineres.
Mais recentemente, tivemos as invasões levadas a efeito por parte do MST em São Gabriel, que ocorreram justamente para reivindicar algo que todos nós sonhamos: saúde e educação. Eles pleiteavam há algum tempo, na área da educação, a imediata abertura de escolas para ensino fundamental nos assentamentos, compra de infra estrutura mínima e contratação de educadores. Já, na área de saúde, buscavam a construção de 3 unidades de saúde nas áreas de assentamento (Itaguaçu, Caiboaté e Santa Rita) uma vez que três crianças já morreram desde o início do ano por falta de atendimento. Como estava havendo demora no atendimento por parte das autoridades, eles acabaram tomando a iniciativa de demonstrar sua inconformidade de maneira mais radical.
Infelizmente, boa parte da imprensa aceita a verdade formal transmitidas por informações oficiais, e acaba demonizando tais movimentos. Esquecem que o verdadeiro jornalista deve ir "in loco" buscar a verdade real ou, no mínimo, ouvir as duas partes. Afinal, a ética e a isenção são as principais justificativas aventadas por eles ao exigirem a necessidade de diploma para o exercício do jornalismo.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
Pois é justamente por constatações assim, que eu acabo cada vez mais admirando movimentos sociais como o Cepers Sindicato do RGS e o MST, pois eles, ao invés de permaneceram inertes, fazem aquilo que todos nós deveríamos estar fazendo: ir à rua protestar.
Como exemplo, tivemos as manifestações na frente da casa da governadora do Estado por parte dos professores que, entre outras pautas, protestavam contra a implantação das escolas de lata, referindo-se às salas de aula que funcionam em módulos semelhantes a contêineres.
Mais recentemente, tivemos as invasões levadas a efeito por parte do MST em São Gabriel, que ocorreram justamente para reivindicar algo que todos nós sonhamos: saúde e educação. Eles pleiteavam há algum tempo, na área da educação, a imediata abertura de escolas para ensino fundamental nos assentamentos, compra de infra estrutura mínima e contratação de educadores. Já, na área de saúde, buscavam a construção de 3 unidades de saúde nas áreas de assentamento (Itaguaçu, Caiboaté e Santa Rita) uma vez que três crianças já morreram desde o início do ano por falta de atendimento. Como estava havendo demora no atendimento por parte das autoridades, eles acabaram tomando a iniciativa de demonstrar sua inconformidade de maneira mais radical.
Infelizmente, boa parte da imprensa aceita a verdade formal transmitidas por informações oficiais, e acaba demonizando tais movimentos. Esquecem que o verdadeiro jornalista deve ir "in loco" buscar a verdade real ou, no mínimo, ouvir as duas partes. Afinal, a ética e a isenção são as principais justificativas aventadas por eles ao exigirem a necessidade de diploma para o exercício do jornalismo.
Jorge André Irion Jobim. Advogado de Santa Maria, RS
Publicado no site
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2009/08/452392.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário